Por Alan Ribeiro
A Sexta-feira Santa é uma data de profunda significância para milhões de pessoas ao redor do mundo, independentemente de suas crenças religiosas. É um momento de reflexão, introspecção e renovação espiritual, marcado pelo evento central do Cristianismo: a crucificação de Jesus Cristo.
Neste dia, há mais de dois mil anos, Jesus proferiu as palavras “Está consumado!”, que ecoam através das eras como um símbolo de entrega, redenção e esperança. Essas palavras transcendem fronteiras religiosas, pois encarnam valores universais de sacrifício, amor e perdão.
A mensagem de Sexta-feira Santa vai além da narrativa bíblica; ela ressoa com pessoas de todas as origens, lembrando-nos da importância da fé e da esperança em meio às adversidades. Mesmo em face da escuridão mais profunda, há luz no horizonte; mesmo nas horas mais sombrias, há esperança de um novo amanhecer.
A crucificação de Jesus é um lembrete poderoso de que, mesmo nos momentos de maior desespero, não estamos sozinhos. Independentemente das nossas crenças individuais, podemos encontrar consolo e força na ideia de que há um propósito maior por trás de nossas lutas e que o amor divino está sempre presente.
A Fé é o alicerce sobre o qual construímos nossas vidas, permitindo-nos enfrentar os desafios com coragem e determinação. É a crença de que, mesmo quando tudo parece perdido, há uma mão invisível nos guiando e nos sustentando.
A Esperança, por sua vez, é a centelha que nos mantém avançando, mesmo nos momentos mais difíceis. É a convicção de que o futuro reserva possibilidades ainda não realizadas, de que há sempre uma chance de redenção e renovação.
Portanto, nesta Sexta-feira Santa, que possamos todos nos unir em reflexão e contemplação, independentemente de nossas convicções religiosas. Que possamos encontrar inspiração na mensagem de amor, sacrifício e esperança que ecoa através dos séculos, lembrando-nos de que, mesmo nas horas mais sombrias, há uma luz que nunca se apaga.
Que possamos renovar nossa fé na humanidade e em um futuro melhor, guiados pelo exemplo de amor e compaixão deixado por Jesus Cristo. E que, acima de tudo, possamos cultivar em nossos corações a esperança de um mundo onde o amor triunfe sobre o ódio, a paz sobre a violência e a justiça sobre a injustiça.
Que esta Sexta-feira Santa seja um lembrete de que, mesmo nas profundezas do sofrimento, há sempre motivo para acreditar que o amanhã será melhor. Que possamos encontrar conforto na certeza de que, assim como a crucificação foi seguida pela ressurreição, nossas próprias tribulações serão seguidas pela esperança renovada e pela promessa de um novo começo.
