Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; Refrigera-me alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor de seu nome.
Salmos 23.1-3
Bom dia!
Primeiro, um bom pastor tem de ter a habilidade de conhecer e avaliar corretamente as ovelhas. Por conseguinte, é habitual colocar uma marca nas ovelhas, pois se elas se desgarrarem (entre todos os animais, a ovelha é que tem mais propensão a se desgarrar), o pastor as busca e as leva para casa. A mesma coisa é afirmada acerca de Cristo, ou melhor, o próprio Cristo afirmou a mesma coisa acerca de si mesmo: “Eu conheço-as, e elas me seguem” (Jo 10.27). Indubitavelmente, aquEle que enumerou as estrelas e as chama pelo nome, sabendo até mesmo quantos fios de cabelo há em nossa cabeça, dá atenção especial aos seus próprios filhos — as “ovelhas do seu pasto” (SI 100.3) — , para que sejam alimentados e protegidos de todo perigo.
Segundo, um bom pastor tem de ter a habilidade de pastorear as ovelhas, levando-as a terras férteis, onde podem movimentar-se e crescer. Um bom pastor não permite que as ovelhas se alimentem em terras de má qualidade, mas em pastos saudáveis.
Terceiro, um bom pastor, conhecedor da natureza das ovelhas em desgarrar-se, é tanto mais diligente em cuidar delas. Se em algum momento elas se desgarrarem, ele as busca. Este é o procedimento misericordioso do Senhor para com os que se desviam.
Quarto, um bom pastor tem de desejar alimentar as ovelhas segundo a vontade do Senhor. O Senhor de todos tem grande desejo de alimentar as suas ovelhas. Como Jesus foi energético com Pedro para que este alimentasse as suas ovelhas, pois o exortou três vezes.
Quinto, um bom pastor está preparado para defender o rebanho. […] O Senhor está precavido de todos os modos para guardar e defender as ovelhas, como Davi confessou neste salmo: “A tua vara e o teu cajado me consolam” (v. 4). E outra vez: “Tomei para mim duas varas”, disse Deus, “a uma chamei Suavidade, e à outra chamei Laços; e apascentei as ovelhas” (Zc 11.7).
Sexto, um bom pastor tem de levar nos braços as ovelhas fracas ou os cordeirinhos, para lhes proporcionar segurança e restabelecimento. O Senhor não está em falta conosco quanto a esse respeito (Is 40.11).
Em sétimo e último lugar, um bom pastor tem de alegrar-se quando a ovelha perdida é levada de volta ao aprisco.
Bom domingo!
Shalom! Shalom!
Gostou? Compartilhe 🙂
