O crescimento fabril empacou até se o pós-Covid é equiparado aos tempos de pandemia. Quando se mexe, é para baixo: dados recentes do IBGE, de 5.set.2023, apontam queda de 0,4% no ano.
Digamos que ocorra milagre de Roque Santeiro e o país reverta a desindustrialização, melhore e amplie rodovias e ferrovias, acabe com a burocracia e os juros altos, apareça do nada energia elétrica suficiente, mão de obra se qualifique, produtividade imensa, tecnologia de ponta… será impossível exportar os frutos dessas maravilhas. Simplesmente os portos não aguentam. Supunha-se que os novos gestores fossem se concentrar em unir e reconstruir. Negativo, base.
Alguns começaram enfiando ideologia na infraestrutura, amaldiçoando as fatias que funcionam, as privatizadas, e querendo sociologizar algarismos. Não dá. O calado é de 15 metros e os grandes navios só chegam se for de 17, não adianta rezar para São Marx, tem de escavar. Quer dizer, se o Ibama permitir. “Esse mar é meu”, diria o relatório do instituto se apossando do verso de João Nogueira. Sai pra lá o radicalismo, responderiam as necessidades do brasileiro junto com o genial sambista: “Tem rede amarela e verde/ No verde azul desse mar”.
Uma terra maravilhosa, com tamanhas possibilidades, com oportunidades maiores que as necessidades, é dó ficar atolada no atraso por causa de uns e outros apegados à indecência da militância.
O Ibama paralisar o Brasil é como o cachorro urinar no poste, como o poste presidir um órgão que atrapalha 215 milhões de pessoas. Como o rabo balançar o cachorro. Como o carrapato mover o rabo que balança o cachorro.