Aproximando a data da viagem a terra dos meus antepassados, surgiu a ideia avassaladora de despedir-me de quase todos os patrícios da minha cidade natal ou pelo menos um de cada família. Ipameri é um lugar que acolheu centenas de imigrantes sírio-libaneses. E retornando a origem talvez pudesse levar uma mensagem ou lembrancinha para algum parente que ficara do outro lado do Atlântico, esperando por um pedacinho vivo de esperança. Permiti na minha cabeça e na ponta do lápis sair do presente, colocar os pés no passado e andar de volta ao futuro. Enchi os pulmões de ar a fim de encarar essa árdua tarefa e decidido a cumpri-la de cabo a rabo no menor tempo possível.
No dia seguinte, acordei cedo, bem cedo, antes mesmo dos passarinhos barulharem sobre a minha cabeça coisas que poderiam tirar-me de ideia tudo que eu já havia planejado. Tinha imagens claras na minha mente. Era janeiro como tantos outros que se amontoam nos cantos do tempo, como os papéis que se vão juntando nas gavetas. Mas este, ao invés de passar, retrocedia. Vinha eu pela Av. José Calixto Afiune e vi um vulto parado no meio da rua. Ao aproximar, reconheci o Chadud Velho, matutando. Depois de cumprimentá-lo, falamos de nossas vidas, da viagem, do tempo, do início da jornada… tudo começava ali, então disse que iria construir um barracão naquele local para receber os carreiros que vinham de longe. Um gesto e tanto.
Tomei meu destino, enquanto seguia rumo a Rua Floriano Peixoto, entre uma passada e outra, tive a impressão de ver Manuel Chadud indo na mesma direção do pai. Imaginei a cena quase na escuridão, pois ficaram dois vultos para trás no meio da rua. Parece até que tudo tinha sido combinado. Fiquei surpreso ao avistar por ali, naquele horário, o seu Mauro Abrão, saindo apressado para fazer a entrega dos pães. Puxei o ar pra sentir o cheiro de pão fresquinho escapando da charrete e tomando a rua junto ao aroma do amanhecer. Um pouco mais adiante, na esquina da Praça João Emídio, dei de cara com o estimado Jorge Afiune na porta de sua empresa, como se estivesse me aguardando com aquele mesmo sorriso de sempre. Com tanto silêncio ao redor conversamos baixinho por cinco minutos. Esses cinco minutos eternos que às vezes a gente tanto anseia ter. A conversa estava supimpa, mas alguém tinha que continuar, seguir em frente, dar voltas, rever algumas pessoas, despedir-se, fazer coisas que nunca tinha feito. À medida que a cidade acordava, o barulho aumentava. Às vezes, ir significa apenas atravessar a rua e foi esse o caso. Fui até o outro lado e entrei na fábrica de ladrilhos do seu Habib Musse. Lá dentro, humano e máquina se preparavam para funcionar a todo vapor. A prova disso foi que a prosa foi uma mistura de vozes e rangidos. Ao pisar na calçada para ir embora, ouvi o último pedido: ¬— Pode falar da fábrica de ladrilho. Só eu e ele sabíamos para quem seria o recado.
Mal sabia que não longe dali estava o Kemel Esperidião separando envelopes de papel em cima do balcão de madeira, tão imerso em sua loja de pesca – a famosa Casa Cury. Naquele momento soube que sempre fazia isso: gentilmente recebia as correspondências e depois distribuía aos seus amigos da zona rural. Um gesto e tanto! Já na calçada da esquina, hesitei um pouco e resolvi descer pela Rua Vereador Luiz de Oliveira até chegar à Rua do Sapo, imaginando ir até a praça da Várzea (hoje Waldemar da Costa Mendes). No cruzamento com a Av. Prof. Boaventura, cogitei ir até a Fundição pra ver o maquinário funcionando logo no começo do expediente. No entanto, deixei a cogitação de lado e continuei. No caminho, vi o Dr. Jamil Daher e o Dr. David Cosac, subindo a rampa do Hospital São Paulo. Ainda deu tempo para um aceno a três mãos. Chegando à Av. Gomes da Frota, fui interceptado por outro patrício: Casser Cosac (mais conhecido por Acácio Gebrim), numa charrete, indo para a estação ferroviária; ia esperar o trem que vinha expelindo fumaça e cantando sobre os trilhos. A função dele era receber as cargas e depois fazer as entregas pela cidade e dos produtos do Zarry Basílio também. Parecia ansioso: — Ouvi o apito, o trem está chegando. Olhei para a casa da esquina e vi o menino Nando Cosac na janela, sorrindo.
Antes de seguir adiante, passei rapidinho no cartório (dentro do prédio da prefeitura), para pegar um documento com o Mário Saba. Meu destino era a fábrica de manteiga de um velho conhecido. Conhecia seus horários e sabia que o encontraria no escritório: lá estava Elias Miguel Daher, conversando com seu funcionário Daniel Lichti. Fez questão de abrir a garrafa de café e encher mais de meia xícara para mim. O papo foi tão saboroso quanto os goles daquela bebida quente. Sabe quando a gente fica com aquela vontade de tomar café de uma hora pra outra?
Essa ideia de rever inúmeras pessoas e andar por tantos lugares num dia só, deixou-me um pouco apreensivo. Respirei… ainda tinha tempo disponível e o sol brando da manhã acariciava a pele. Subi pela Rua Gustavo Leyser e virei na Rua Cel. João Vaz, uma caminhada e tanto até o final. Contornei pela Av. Mal. Costa e Silva e cheguei ao meu destino – a fábrica de macarrão dos irmãos Cecílio Daher. Ah! Como a nossa cidade anda de vento em polpa rumo ao progresso!… E ainda temos paz… Encontrei os irmãos fazendo planos pra crescer e ficar do tamanho do sonho; talvez teriam que mudar para Anápolis. Eram planos mais altos do que a gente imaginava. Eles queriam mais. Eu também: foi aí que passei pra Rua Cel. Francisco Vaz, na outra esquina tinha outro comércio conhecido, do Abrão Basílio; e sua residência ficava ao lado. Pensei comigo: “deve ser meio enfadonho morar assim – tão perto do trabalho – sem nunca embaraçar no trânsito, nem que seja para papear no meio da rua; sem nunca usar o guarda-chuva”. Trocamos algumas ideias e palpites. Alguém lá dentro ouvia a nossa conversa enquanto pintava um quadro. Eu sentia o toque suave do pincel. Saí de lá sentindo o cheiro de tinta e fui pela Praça Rui Barbosa, a poucos metros dali, na esquina de cima, havia outro Daher, este também com o nome de Miguel, cortando tecidos com uma tesoura, tão rápido quanto um beija-flor. Imediatamente veio ao meu encontro, dizendo que sempre teve esse mesmo desejo de viajar e conhecer a terra de nossos ancestrais.
O meu propósito estava longe do fim. Dar a volta por cima ou mudar de ares era quase a mesma coisa. Então escolhi sem delongas ir pela Rua Itapagipe até retornar à Rua Cel. Francisco Vaz. Na esquina, eis quem estava lá contemplando a bomba de gasolina em ação? Jorge Elias na sua pracinha. E do outro lado seu imponente comércio enchia os olhos de brilho com tantas portas para os dois lados da rua. Falamos de economia, família, comida… disse para que eu não esquecesse de passar na loja do genro, Rei dos Tecidos. Sim, mas eu havia esquecido de passar em outro lugar – a casa das Balandas. Sim, tinha que levar uma camisa para costurar uma algibeira. Quando vi já estava lá, conversando com Sahid enquanto uma das irmãs arrumava minha costura. Nessa altura já tinha perdido o controle, não imaginava que éramos tantos numa mesma cidade construída por imigrantes. Meio que escapei para ganhar tempo, andando a passos largos pela Av. Prof. Lombardi, nesse ritmo até chegar em frente ao quartel, na empresa de beneficiar arroz do seu Bechara Daher. Foi lá que vi crianças felizes brincando no meio das palhas. Deu vontade de voltar no tempo. E se pudesse voar, não pensaria duas vezes. Como já estava na Av. Pandiá Calógeras. Sem asas, continuei a locomover-se do meu jeito, de pés no chão, pensando em mil coisas. Em dois minutos já me via na próxima esquina, dentro do depósito de madeira, conversando com o filho do dono. Se não me engano o nome do jovem é Namem Curã. Deixei meu recado para ir embora. Nisso topei com ele na porta, seu Kamil Curã. Segurou-me pelo braço enquanto lhe dizia “você está chegando e eu tô saindo”. Sem perder tempo cochichou no meu ouvido e bateu no meu ombro e nos despedimos. Em menos de trinta segundos dali em diante tive o prazer de ver alguns dos fundadores do Ginásio Sírio Brasileiro (atual CEPEM), parados na calçada, contemplando a construção do novo prédio, em estilo art déco. Eram eles: José David Cosac, José Miguel Daher, João Cosac.
Segui reto, de esquina em esquina, até entrar na Casa Farah e atrás do comprido balcão de madeira estava o estimado Abrão, medindo óleo a granel. Olhei para a balança de pratos e vi minha imagem embaçada através do vidro que fica no meio dela. Falamos de coisas dos nossos avós, de lugares distantes. Percebi que durante nossa conversa, ele escrevia um bilhete e antes que eu saísse, entregou-me e pediu que levasse. A luz do sol se refletia no para-brisa do Dodge Charger parado em frente à loja. E no embalo que me encontrava, decidi continuar até a última esquina da Pandiá, para bater um papo com meu amigo de longa data, Abdala Gebrim. E cada cliente antigo que entrava, era uma brincadeira nova. E falando sério, disse-me que em Kafrum, na Síria, tem aldeias da nossa família. Foi bem divertido esse encontro. Saí de lá com um sorriso do tamanho da lua crescente. Do nada meu pensamento voou até a Escultura Cores da arquiteta Dorys Daher.
Pra ficar um pouco no anonimato, desci por uma rua desconhecida até alcançar a Av. Barão do Rio Branco em busca do açougue mais procurado da cidade, do seu Farrah Abrahão. E pela primeira vez não o encontrei. Sua irmã, Jamile, prontamente atendeu-me; disse que ele havia acabado de sair, junto com seu irmão Munir, lá pro matadouro. Vi a torre da igreja, voltei pela mesma avenida no sentido da Matriz. Às vezes perdia o fio da meada e tudo indicava que tinha que recomeçar do zero. O sino ressoou junto com meu estômago. Bateu uma vontade de comer charuto de folha de uva e falafel. Fui pra casa ansioso pra saber qual era a surpresa do almoço. O ponto de retomada continuou sendo a Matriz, pois na minha mente era lá, no centro da cidade, que concentrava a maior parte da colônia sírio-libanesa, cada qual com seu comércio em ponto estratégico, de preferência nas esquinas. Ergui o pé direito e entrei pisando de mansinho, ouvindo o estalido de peças mecânicas na Tipografia Brasil, do Sr. Jamil Salomão, que me recebeu na papelaria anexa com o sorriso largo. Entre um gole e outro de café, surgiu Edésio Daher vindo de outro cômodo, trazendo em uma das mãos o exemplar do o Ipameri jornal, que acabara de ser impresso. E ambos pediram para que o levasse na viagem.
Sem escolher o pé, saí pela esquerda, passei pela bomba de gasolina e adentrei outra loja do outro lado da rua, agora a do Fares Nashedine Ghazale, na Rua Cel. José Reginaldo. Além de vê-lo, queria comprar um tecido. Esse encontro ou despedida foi mais rápido do que as outros, talvez alertado pelo tic-tac dos relógios do vizinho de cima, seu Carlito Mesak. O tempo me assusta e, às vezes, dá um empurrãozinho na gente para que possamos andar mais ligeiro ou até nos fazer sentir presos, mesmo já estando na Praça da Liberdade. Como um refugiado, fui procurar abrigo na loja, A Imperial, com a desculpa de ver de perto outro patrício, Calixto Semerene. A conversa amistosa trouxe a paz novamente. Mas confesso que bufei, não sei se de enfado ou de ansiedade. Contudo, constatei a vida mais colorida, vi os carros passando na rua, cada um de uma cor diferente e não pude deixar de pensar: será que no futuro os carros serão assim ou não?
Livre do que me sufocava, voltei pra praça mais aliviado e vendo uma estrela em cima do cinema. Peguei uma pequena carona a pé com o João Musse e Abrão Simão indo para a concessionária da Ford. Eles seguiram e eu virei pra Rua Gen. Mascarenhas de Morais, passei em frente a loja Rei dos Tecidos, na pressa tinha que pensar rápido e decidi não entrar por ora, mas vi o Rames Basílio lá dentro, conversando com o genro do Jorge Elias. Em seguida cheguei onde queria, o Magazine Nadia, do João Turco (João Domat). Fiquei feliz em vê-lo e como sempre o rádio estava sintonizado numa estação de algum país árabe. Conversamos sobre o Brasil e sobre o Oriente. Estávamos aqui, ouvindo notícias de lá. Fui até o vão da entrada, que é o mesmo da saída: e era isto que eu já me propunha fazer. Olhei para o tempo e vi que tinha um longo caminho pela frente por um dia. Um dia curto, que vai escorrendo sem poder segurá-lo. Tomei fôlego e continuei, sem olhar para trás. Mais adiante cheguei na loja de utensílios domésticos do seu Elias Sebba; ele estava sentado em uma cadeira de espaldar. Parece que tinha acabado de acordar de um cochilo. Um leve sono da tarde que chega sem esperar. Prontificou-se a conversar e até passou dicas de lugares pra viagem. Saí de lá com mais entusiasmo e parei na esquina para lembrar de algo importante que não poderia esquecer… Ah, sim: buscar meu terno de linho que havia deixado na tinturaria do Sr. Elias Isaac Cury, exatamente ali perto. Não só pegar o terno e, sim, conversar, despedir-me… feito isso, só faltava encontrar o João Najjar, e, por coincidência, falando nele, o avistei na esquina; disse que estava mudando seu comércio de lugar. Liguei os pontos e fui ver o Sr. Gabriel Moisés em sua loja de material de construção, logo ali, pertinho.
Tinha que esticar o tempo ao máximo que conseguisse, mas ele se comprimia cada vez mais. Estiquei as canelas pela rua Gen. Mascarenhas de Morais até cruzar a praça João Emídio. Passei a mão na testa suada. Quando alcancei a calçada e olhei para trás, pude ver a professora Rafa Daher saindo de sua residência, descendo as escadas de seu moderno sobrado dos anos 50, tão diferente que a parte superior tem o formato de um trapézio. Pela janela da casa ao lado, Helena Nabut espiava os passos da filha caçula e o que mais acontecia lá fora. Miguel José Daher e Habib Musse juntos procuravam um pedaço de sombra pela praça; ambos e outros patrícios (Abrão Simão, Abrão Farah, Jorge Elias…), estavam planejando a construção da terceira Igreja Ortodoxa do Estado de Goiás. Se for para contar, já fizemos muito por esta cidade, já retribuímos um pouco do que nos deu, e ainda iremos fazer mais. O aroma de café coado vinha ondeando a rua justo quando passava ao lado da casa da Maria Afiune Costa, mas não me detive, já estava quase no final. Talvez o meu antepenúltimo destino – a oficina do Zuza Mady – me aguardava. Jamil e Chafic Daher chegaram juntos. Zuza deixou o motor da lambreta pra lá e veio limpando as mãos num pedaço de estopa. Pelo modo de agir; eles tinham tempo demais e eu de menos. Antes de sair, Zuza pediu que passasse em algum lugar, mas no momento não entendi qual era a rua. Depois de um estalo, minha mente começou a clarear: o local seria a chácara da Dona Arafó, irmã do Elias tintureiro e do Rafhi? As dúvidas continuaram e então respondi que não tinha como ir adiante, já tinha ido longe demais e precisava voltar.
Regressei pela mesma rua comprida e o dia também era o mesmo, porém cada vez mais curto. No cruzamento com a Rua Vereador Luis de Oliveira parei. Cocei a cabeça como quando se começa a titubear. Algo me dizia que deveria subir. Ufa! Não poderia deixar de passar na Casa Glória; João Miguel Daher deve ter me esperado o dia todo. Rumei pra lá. Ele e Nazira queriam que eu levasse umas fotografias. Voltei pelo mesmo caminho e esbarrei em outro conhecido, Seme Nader, vindo da fazenda para buscar sal. Dessa vez matei dois coelhos com uma cajadada só. Mesmo cansado, acelerei os passos, quase voei. Com a respiração ofegante como se estivesse no fim da linha de chegada ou bem perto da hora da partida. Com a cuca a mil passei por aquela porta. Quase não dava para acreditar, estava no Bar do Elias Quinan. Pedi um copo de água para assistir à final da partida de sinuca. Hélio Quinan mirou o taco para matar a última bola. Do outro lada da rua estava Nurah Budy Domat em frente à loja Nadia. De repente me passou pela cabeça que precisava cortar o cabelo. Nem deu tempo para controlar a respiração e passando por outro bar, o Caiçara. Aziz Cosac puxou-me pelo braço e disse sussurrando no meu ouvido:
– Só não vou com você nessa viagem porque minha mãe não deixou, e sorriu.
Opa! Essa foi por pouco. Saí da Mascarenhas de Morais e virei na Rua Miguel David Cosac. Consegui entrar na Barbearia do Xará antes que fechasse. Zeke Saba já estava guardando o jogo de damas quando me viu.
– Uai! Pensei que não vinha mais.
Minha barba tinha crescido e ficado branca. Respirei fundo.
– Está cansado?
– Muito. Queria ter chegado mais cedo pra gente jogar uma partida de dama.
– Que pena que o tempo não espera! Hoje o tabuleiro foi disputado, e com jogos ferrados. Vamos lá para o posto, estão nos esperando.
Depois de um corte ligeiro fomos caminhando até o outro lado da rua. Para a esquina mais movimentada da cidade, onde ficava o ponto de encontro dos árabes, ao entardecer, na loja da Ford. Todo dia era assim, era só uma questão de viver para contar. E tinha visto mais um rosto conhecido entre tantos, coisa simples que deixa a gente feliz, dessa vez era ela, Lamis Chedraoui. E logo vi o Munir Cosac, o Barbahan, o Chafic, o Seme, o Morched… todos juntos conversando em nosso idioma.
Depois dessa andança toda, o sol já declinava num longo e derradeiro suspiro. De súbito o mundo ficara complicado. Tive que sair às pressas, confuso e assustado para comprar uma máscara na Casa Barateira. Sem saber, nessa altura, se ainda seria possível viajar; sem saber se fui atendido pelo Miguel Domat (pai) ou Miguelim.
Olhando para trás, acho que valeu a pena tudo que foi feito. Só tive um desgosto, não ter conseguido encontrar todos eles.
Agora é ora de continuar; hoje à noite será o lançamento do livro: “Os Descendentes da Estrada de Ferro”, da Grace Daher. Quero participar deste momento, que também conta a nossa história
Agradeço às pessoas que colaboraram, dando informações importantes:
Créditos:
- Luzia Gebrim
- Grace Daher
- Márcio Ceva
- Sebastião Genaro
- Dalva de Souza Paiv
- Beth Cost
Projeto Memória Viva
Ipameri, fevereiro de 2022
Marco DePaiva
(Republicado devido a invasão hacker no site)