O Comando de Operações de Cerrado (COC), em conjunto com o Batalhão Rural de Goiás, considerou “superpositivo” o balanço do ano de 2022. Os dados foram apresentados e comentados pelo Tenente Coronel Saliba, Comandante do Batalhão Rural da Policia Militar do Estado de Goiás, em conversa com o Jornal Opção.
Foram contabilizados cerca de R$ 15 milhões em semoventes, maquinários, insumos agrícolas, cabeças de gados e outros bens recuperados. Além disso, ocorreram 389 prisões em flagrante e 428 apreensões de armas apreendidas.
A subtração de bens em propriedades rurais com emprego de grave ameaça ou violência, registrou uma queda de 40% em relação à 2021 e 70% a 2019, ano em que foi criado. Também houve 262 foragidos da justiça recuperados, com um aumento de 182% se comparado ao ano anterior.
Para o comandante do Batalhão, os dados provam a eficiência da presença dos patrulhamentos nas zonas rurais, especialmente por meio importância dos investimentos logísticos na tropa. “A tropa está aparelhada com armamento de ponta: pistolas novas, de fabricação italiana e qualidade incontestável, armamento longo de segurança da equipe policial, sendo escopetas gauges 12, semiautomáticas, de última geração”, assegura.
A unidade especializada no combate ao crime na zona rural foi criada em 2019 e, portanto, ainda está engatinhando. Todavia, conta com uma gestão que alcança todos os municípios do Estado de Goiás, alinhando tecnologia para o cadastramento e georreferenciamento das propriedades rurais, que já somam 70 mil famílias cadastradas, com uma metodologia de policiamento que tem como objetivo, a aproximação junto ao homem do campo. Por esse motivo, o Batalhão tem ganhado notoriedade ao longo dos quatro anos de sua existência e, em 2022, não foi diferente.
Saliba ressalta que o Batalhão Rural de Goiás, no formato existente, é um exemplo para o Brasil. “Várias PMs têm buscado nossa expertise para implementarem em seus Estados”, afirma. O Batalhão possui uma importância singular para a segurança pública do estado, no combate aos crimes rurais e na proteção ao trabalhador rural, que hoje, tem mais segurança. Ele enfoca que, é comum ouvir dos moradores a frase: “hoje nos sentimos mais seguros em morar no campo”.