“(…) A minha graça te basta” (2Co 12:9)
Se nenhum dos santos de Deus fosse pobre e provado, não conheceríamos ao menos metade das consolações da graça divina.
Quando encontramos alguém perambulando sem rumo, que não tem onde reclinar a cabeça, mas que ainda diz: “NEle esperarei” (Jó 13:15); quando vemos o pobre com fome de pão e água que ainda gloria-se em Jesus; quando vemos a enlutada viúva subjugada em aflição, mas ainda tendo fé em Cristo; oh! que honra isso reflete no evangelho.
A graça de Deus é glorificada e engrandecida na pobreza e nas provações dos crentes.
Os santos suportam debaixo de todo desânimo, acreditando que todas as coisas cooperam para o bem deles (Rm 8:28), e que além dos aparentes males, uma verdadeira bênção, ao final, surgirá; que o Deus deles trabalhará uma rápida libertação ou, mais seguramente, irá mantê-los no problema tanto quanto Ele tenha prazer em mantê-los nessa situação.
Essa paciência dos santos prova o poder da graça divina.
Há um farol em alto mar; é uma noite calma; eu não posso dizer se o pilar está firme; a tempestade se enfurecerá contra ele e, então, saberei se o pilar ficará de pé. Assim é também com a obra do Espírito; se o farol não fosse, em muitas ocasiões, cercados com águas tempestuosas, não saberíamos que era verdadeiro e forte; se os ventos não soprassem sobre ele, não saberíamos quão firme e seguro é.
As obras-primas de Deus são aqueles homens que estão em meio a dificuldades, firmes e constantes.
Se, então, o seu caminho é um caminho de provações, regozije-se nele, pois você melhor demostrará a toda-suficiente graça de Deus. Quanto a Ele estar falhando com você, nunca pense isso, e abomina esse pensamento.
O Deus que tem sido suficiente até agora continuará a ser confiável até o fim.
Excelente fim de semana!