O último vagão!

Todos os anos os pais do Martín o levavam de trem para passar as férias na casa da avó.

Um dia o menino disse: Já estou crescido, posso ir sozinho para casa da vovó?

Depois de conversar, os pais aceitaram.

Despedem-se dando algumas dicas pela janela, enquanto Martin repetia: Eu sei, já me disseram isso mais de mil vezes.

O trem estava prestes a sair e o pai cochichou: Filho, se você se sentir mal ou inseguro, isso é para você!

E colocou um bilhetinho no bolso dele.

Agora Martin estava sozinho, como queria, sem seus pais pela primeira vez.

Ao seu redor, algumas pessoas se empurravam, faziam barulho, entravam e saiam do vagão.

O fiscal questionou sobre o fato do Martin estar sozinho.

Sentindo-se só e com medo, abaixou a cabeça e ameaçou chorar.

Então, lembrou-se do bilhete. Abriu e leu: “Filho, estou no último vagão!”.

Assim é a vida.

Devemos deixar os filhos voar. Devemos confiar neles.

Mas sempre estaremos no último vagão, vigiando, caso eles tenham medo, encontrem obstáculos e não saibam o que fazer.

Filhos sempre precisarão dos pais.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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