
O mundo mudou se globalizou, as relações pessoais e interpessoais mudaram, mas a política interiorana teima em não acompanhar esse movimento.
Foi o tempo que prefeitos, vereadores e outros agentes políticos, encantavam a população e eram motivo de orgulho.
Naqueles tempos idos a política era saudável, se trocava votos por trabalho e não por dinheiro.
As pessoas votavam nos políticos que podiam melhorar seus municípios, sejam na infraestrutura ou na área social e ambiental.
O ambiente de negócios permeou a maioria dos vereadores e prefeitos, se não pagar bem não se tem o apoio de ambos, mesmo que seus representantes na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, tenham trabalhado pelos municípios ao longo de quatro anos.
A relação política chegou no fundo do poço. E assim permaneceu até a chegada da redes sociais, onde cada eleitor expõe seu pensamento, faz sua crítica, exerce seu direito a emitir sua opinião.
As redes sociais fez a aproximação entre os verdadeiros líderes com seus prováveis eleitores, e com isso a força daqueles que embora eleitos ao olharem para o próprio umbigo teve sua liderança reduzida, e em consequência perderam o apoio dos seus eleitores e ainda não deram conta disso.
As eleições que se realizarão em 2 de outubro de 2022, vão lhes ensinar a lição de que política não deve ser tratada como negócio é sim como meio de transformar bons projetos em políticas públicas, que de fato melhore a vida das pessoas.
A contemporaneidade exige um novo conceito de política e de político, aqueles que insistirem em errar pagarão com a derrota o preço em não dar um passo à frente na esfera global.
Alan Ribeiro