
Município na região Metropolitana já havia perdido posições em medições de gestão fiscal, competitividade e transparência
Desde 2019, Aparecida de Goiânia cai no ranking mais importante das contas públicas: em 2021, cidade ficou em 5442ª posição entre os 5.568 municípios do Brasil
Aparecida de Goiânia perdeu 695 posições no Ranking de Qualidade da Informação Contábil e Fiscal de 2021, obtendo nota E, a mais baixa do ranking, segundo informa o Tesouro Nacional. De acordo com o estudo, Aparecida alcançou apenas 23,4% de acertos. A cidade ocupa, agora, a posição de número 5.442 entre os 5.568 municípios do Brasil.
Antes, o município já havia registrado queda considerável no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro e que avalia justamente a boa gestão fiscal dos municípios brasileiros, onde perdeu 223 posições; e também amargar a queda de sete posições no Ranking de Competitividade dos Municípios.
Antes disso, sob o comando do ex-prefeito Gustavo Mendanha, Aparecida de Goiânia já tinha caído no Ranking de Transparência 2022, estudo divulgado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Nesse ranking, Aparecida obteve nota 81,45, ocupando a 147ª posição entre os municípios goianos, o pior resultado disparado entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. Os dados referem-se ao ano de 2021.
De acordo com a STN, o Indicador da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi (ICF) é uma atribuição de notas para o desempenho dos entes no Ranking conforme o seu desempenho percentual, com 5 níveis que vão da letra A à letra E. Algumas verificações de consistência feitas pelo Ranking envolvem dados fiscais e contábeis que são utilizados no cálculo da Capacidade de pagamento (Capag).