
Governo federal anunciou o fim da tarifa extra na conta de luz. A bandeira verde deve entrar em vigor a partir de 16 de abril.
A conta de luz deve se manter relativamente mais barata até o fim do ano com a extinção da tarifa extra. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a bandeira verde deve ser mantida ao longo dos meses de 2022. A previsão é que o cenário energético no país se mantenha estável e não haja necessidade de fazer ajustes nas contas de luz.
O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, comentou nesta segunda-feira (11) que o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado e a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá que o país passe o resto do ano com mais tranquilidade e segurança do que em 2021. “Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012”, destacou.
O anúncio da ONS veio cinco dias depois de o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz. A bandeira verde deve entrar em vigor a partir de 16 de abril.
O custo real da conta de energia é definido pelo sistema de bandeira tarifária. Quando as condições de geração de energia são desfavoráveis, a usina termelétrica deve ser acionada, aumentando o custo. Portanto, as taxas extras são pensadas para compensar a diferença e desestimular o consumo.
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ONS diz que bandeira verde na conta de luz deve ser mantida até o fim do ano; entenda
Há cinco dias o governo federal anunciou o fim da tarifa extra na conta de luz. A bandeira verde deve entrar em vigor a partir de 16 de abril
PEDRO MIRANDA* | [email protected]
PUBLICADO EM 11/04/2022, ÀS 17H27 – ATUALIZADO ÀS 18H07
Há cinco dias o governo federal anunciou o fim da tarifa extra na conta de luz
Há cinco dias o governo federal anunciou o fim da tarifa extra na conta de luz – Agência Brasil
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A conta de luz deve se manter relativamente mais barata até o fim do ano com a extinção da tarifa extra. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a bandeira verde deve ser mantida ao longo dos meses de 2022. A previsão é que o cenário energético no país se mantenha estável e não haja necessidade de fazer ajustes nas contas de luz.
O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, comentou nesta segunda-feira (11) que o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado e a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá que o país passe o resto do ano com mais tranquilidade e segurança do que em 2021. “Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012”, destacou.
O anúncio da ONS veio cinco dias depois de o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz. A bandeira verde deve entrar em vigor a partir de 16 de abril.
O custo real da conta de energia é definido pelo sistema de bandeira tarifária. Quando as condições de geração de energia são desfavoráveis, a usina termelétrica deve ser acionada, aumentando o custo. Portanto, as taxas extras são pensadas para compensar a diferença e desestimular o consumo.
Quando a bandeira verde estiver em vigor, as contas de eletricidade não aumentarão. Na bandeira amarela, os consumidores pagam um adicional de R$ 0,01874 por quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida em duas: no nível 1, aumenta para 0,03971 reais, e no nível 2, aumenta para 0,09492 reais.
Conta de luz mais cara foi necessária para compensar custos de geração de energia
No ano passado, foi criada uma bandeira de escassez de água, que adicionava 14,20 reais a cada 100 kWh consumidos e está em vigor há sete meses desde setembro. Segundo o governo federal, a medida é necessária para compensar o custo de produção de energia, que ficou mais caro devido à estiagem de 2021, a pior em 91 anos.
De acordo com o diretor-geral da ONS, a geração de energia térmica deve limitar-se a centrais inflexíveis, aquelas que não podem ser paradas e têm uma capacidade de cerca de 4.000 megawatts (MW). No auge da crise hídrica em 2021, as usinas termelétricas geraram mais de 20.000 megawatts.
Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por cerca de 65% da produção de energia do país. A matriz brasileira mudou nos últimos anos com o crescimento de novas fontes de energia renovável como a eólica, que já responde por cerca de 9% do total.