
Goiânia é a cidade brasileira com mais casos prováveis de dengue registrados este ano, segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Em Goiás, dados da SES mostram que os *casos da doença subiram 215%* nas primeiras seis semanas do ano.
✅ Para ajudar a combater o mosquito Aedes aegypti, que também transmite doenças como febre amarela, chikungunya e zika, os leituristas da Enel Distribuição Goiás atuam em parceria com a SES e já identificaram mais de 119 mil possíveis focos de proliferação do mosquito no Estado.
A iniciativa é resultado de uma parceria, que existe desde 2017, entre a distribuidora e a SES. Inicialmente, a ação era realizada somente em Goiânia e, desde o lançamento do projeto, foram reportados à SES-GO cerca de 21 mil possíveis focos do mosquito na capital. No interior, a iniciativa começou em janeiro de 2018 e já foram relatados aproximadamente 98 mil potenciais focos.
O objetivo da ação é apoiar o trabalho realizado pelos agentes de combate a endemias e comunitários de saúde em busca de focos externos que também servem como habitat para o mosquito, como caixas d’água destampadas, fossas sem proteção, bueiros entupidos, entulhos em lotes baldios e outros locais que sirvam como criadouro.
O trabalho funciona da seguinte forma: o leiturista registra no coletor de leitura os focos encontrados, a Enel consolida todos os pontos e encaminha os dados semanalmente para a SES-GO. Assim, as Prefeituras recebem os dados e podem ir até os locais mapeados para verificarem a situação.
️ De acordo com o coordenador estadual de Dengue, Zika e Chikungunya da SES-GO, Murilo do Carmo, a parceria com a Enel é interessante por permitir um olhar de pessoas externas aos processos de prevenção da dengue. “O trabalho do leiturista é um pouco diferente do feito pelos agentes, que entram no imóvel para uma inspeção. É uma ação que complementa o serviço que as Prefeituras oferecem. Todo mês o leiturista passa naquele local e, quando já está treinado para identificar possíveis focos, consegue perceber possíveis situações de risco e dar retorno à população”, conclui Murilo.