Ômicron faz covid-19 bater novos recordes no Brasil

­A alta transmissibilidade da variante ômicron pegou de jeito o Brasil: a média móvel diária de novos casos variou ontem 575% em relação aos 14 dias anteriores, ficando em 83.630. Um recorde – a máxima anterior era 77.295, de junho do ano passado. A média vem subindo acima de 500% todos os dias. E o país também registrou, nesta terça-feira, o maior número de novos casos de covid-19 desde o início da pandemia, 132.234, segundo apuração do consórcio de veículos de comunicação. Com 317 mortes ontem, a média móvel de óbitos foi a 185, com alta de 88%. (g1)

Segundo a plataforma de monitoramento Info Tracker, da Unesp e da USP, a taxa de transmissão da covid-19 está em 1,6. Significa que cada dez pessoas infectadas passam o vírus para outras 16. Em 20 de dezembro, o índice estava em 0,9 — a ômicron já é a cepa dominante no país. (CNN Brasil)

Então… A rede hospitalar do SUS no Rio de Janeiro reflete o poder da ômicron. No dia 25 de dezembro, havia 12 pessoas internadas na cidade com covid-19. Menos de um mês depois, esse número disparou e hoje está em 652, o mesmo patamar de julho de 2021, mas ainda longe do pico de internações na rede carioca do SUS, 1,6 mil pacientes em abril do ano passado. (g1)

Também por conta do avanço da nova cepa, o vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Guilherme Gonçalves Strenger, atendeu a um pedido da prefeitura paulistana e proibiu a greve anunciada pelos médicos das unidades básicas de saúde. O desembargador lembrou que a greve é um direito constitucional, mas que “o cenário atualmente vivenciado é de extrema excepcionalidade”. (Estadão)

Enquanto isso… Contrária às vacinas, a cantora tcheca Hana Horka teve a brilhante ideia de se contaminar deliberadamente com covid-19 para conseguir um passaporte de imunização e sair em turnê com sua banda, a Asonance. Ela morreu no último domingo, aos 57 anos. (g1)

Pegar covid de propósito “para se livrar” é uma péssima ideia, lembra a microbiologista Natália Pasternak. Ela ressalta que “numa população de pessoas vacinadas, a ômicron causa uma doença menos grave”, mas em quem não se imunizou, como Hana Horka, ela leva a internações e mortes. (BBC Brasil)

Fonte: Canal Meio

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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