Júlio Paschoal: VOTO IMPRESSO

Quando se fala em voto impresso no Brasil, pode se remeter a duas questões básicas: retrocesso e transparência.

O retrocesso seria no caso de abandonar as urnas eletrônicas e voltar para o sistema de cédulas eleitorais, como se verificou até os anos 1980.

O avanço seria manter as urnas eletrônicas, com melhor tecnologia, que permitisse ao cidadão votar, imprimir o seu voto e colocá-lo na urna.

A questão estaria na apuração, a impressão dos voltos, nos remeteriam aos tempos idos, pois ao invés de fazê-las em até duas horas, como atualmente, voltaríamos a gastar de três a sete dias, dependendo da estrutura do município, para apurar todos votos.

É importante lembrar que quando as cédulas eram de papel, havia muitos problemas razão de sua transição para eletrônica, que embora fora criticada, ninguém apresentou provas concretas de fraude.

Tanto a eletrônica como a impressa, permite auditar, basta que os órgãos competentes e os partidos políticos cumpram o rito processual exigido.

Na democracia é preciso respeitar os poderes (legislativo, executivo e judiciário) e no âmbito de cada um as instituições.

Que prevaleça o resultado democrático apurado na Câmara, enquanto não houverem fraudes, verdadeiramente comprovadas e auditadas.

Júlio Paschoal

Economista e Professor da UEG.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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