Júlio Paschoal: MÁSCARAS UM DEVER CÍVICO

A pandemia avança, o medo permanece e as mortes infelizmente tem sido uma realidade.

Para a maioria a imunização vem com a vacinação em massa, outros defendem o tratamento precoce. Como não sou médico, não vou entrar nesse mérito, até porque qualquer medicamento deve partir de uma receita proveniente de um médico.

O problema vai além, como nenhum garante a cura ou a proteção total, porque pessoas que fizeram uso dos dois processos se curaram, mas outras vieram a óbito, o melhor que podemos fazer é previnir.

A prevenção passa também pelo cumprimento dos protocolos sanitários, instituídos pela Organização Mundial de Saúde.

Pela ordem: uso de máscaras corretamente, lavar bem as mãos, usar álcool em gel ou 70, manter o distanciamento social e quem puder o isolamento.

Qualquer medida fora daí se coloca a vida em risco e também de outras pessoas.

Nesse cenário obscuro o Presidente da República, determinou ao Ministro da Saúde, que fizesse um estudo para que pessoas que já se vacinaram ou tiveram a doença, não ser obrigada a usar máscaras.

Penso que o momento não é o mais adequado para essa colocação, pois pode passar a falsa ideia, que tudo estaria resolvido.

E não está pois novas variantes da doença circulam no país, levando inclusive a reinfecção.

É muito diferente dos EUA, aqui vacinamos com a segunda dose das vacinas disponíveis, apenas 11% da população.

Não podemos achar normal esse número de óbitos, quase meio milhão só com a COVID-19 e suas mutações,

A palavra do presidente nesse momento deveria ser outra, cuidem-se, proteja você e os outros, pois não abrir mão do uso de máscaras nesse momento é ter um atitude cívica e não o contrário.

Júlio Paschoal

Economista e Professor da UEG

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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