Com o grupo criminoso, policiais civis e militares recuperaram cerca de R$ 60 mil em espécie, levados da instituição financeira.
Em rápida resposta contra a criminalidade, equipes das Polícias Civil (PCGO) e Militar (PMGO) prenderam nesta terça-feira (30/03) seis pessoas, suspeitas de participar do furto ao cofre de uma agência bancária, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Com o grupo, os policiais recuperaram cerca de R$ 60 mil em espécie. Foram apreendidos ainda durante a ação quatro veículos, quatro celulares e o maquinário utilizado para cortar o cofre da instituição financeira.
O crime aconteceu na madrugada do último domingo (28/03). De acordo com o delegado Fabrício Flávio Rodrigues, do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB/DEIC), no dia do furto, dois indivíduos adentraram a agência bancária, mediante arrombamento e levaram grande quantia em dinheiro do local. Um terceiro indivíduo teria ainda participado da ação criminosa, observando a movimentação policial e dando fuga aos outros suspeitos.
Após o furto, os indivíduos realizaram diversas compras e transferências bancárias para contas de laranjas. A suspeita é de que os valores levados do banco possam chegar a R$ 700 mil. “Nós fizemos uma ação integrada com a Polícia Militar, com as inteligências, e conseguimos identificar esses autores. Qualificamos e descobrimos que eles estavam homiziados aqui em Goiânia. A partir disso, dessa ação integrada, nós conseguimos chegar até esses indivíduos no Jardim Itaipu, em Goiânia”, informou.
Na residência, foi localizada a parte da quantia apreendida, ainda em espécie, diversos comprovantes de depósito e três veículos de alto valor. Duas mulheres também foram presas no local, suspeitas de emprestar a conta bancária para o recebimento de parte do valor subtraído. Elas foram autuadas em flagrante pelo crime de organização criminosa. Um homem, de 57 anos, que teria alugado o imóvel usado pelo grupo, também foi detido. O indivíduo, que trabalhava como agiota, é suspeito ainda de financiar o furto.
Segundo a apuração, os suspeitos, oriundos do Mato Grosso e de Rondônia, faziam parte de uma associação criminosa, especializada no arrombamento de cofres. O grupo teria vindo à Goiás para praticar o crime, que já vinha sendo planejado há um mês. “Não era uma mera explosão de caixa eletrônico como se faz. Tem que entender muito de sistema bancário e de desarmamento de sinalização de alarmes daquele banco. Eram pessoas muito especializadas”, informou o comandante do Batalhão de Rotam, Tenente Coronel Benito Franco.
O trabalho das forças policiais continua, para identificar e prender outros integrantes do grupo e recuperar todo o valor subtraído. “Agora vamos apurar a extensão desse grupo. Ainda vamos tentar realizar os bloqueios dessas quantias que foram disseminadas nessas outras contas. Com a apreensão, pelo menos desse veículo e dessa quantia, o banco vai ter ressarcido parte do prejuízo que teve”, pontuou o delegado.
Combate à impunidade
Ao longo dos últimos dois anos, todos os crimes relacionados a roubos em instituições financeiras foram solucionados, pelas forças policiais do Estado. Para o Tenente Coronel da PM Benito Franco, a rápida resposta contra a criminalidade reforça que “Goiás não é terra para ladrão”. “Não houve nem assaltos, nem furtos a bancos nesses últimos dois anos que terminaram com impunidade”, pontuou.
Segundo o comandante da Rotam, um dos principais elementos que vem contribuindo para o sucesso nas ações é a falta de vaidade, que traz cada vez mais uma integração policial de qualidade. “Não tem um segredo. É empatia e a falta de ego aflorado, com o único objetivo de fazer o resultado que interessa não só para nós, mas para o povo. O resultado está aí, não tem o que falar ou explicar. A explicação são os números altos de produtividade e mínimos de criminalidade”, ressaltou.
O delegado Fabrício Flávio também destacou a liberdade que é dada pela atual gestão do Governo de Goiás e a Secretaria de Estado da Segurança Pública. “O governador Ronaldo Caiado e o nosso secretário de Segurança, Rodney Miranda, sempre nos apoiam nas ações policiais. Temos liberdade pra trabalhar, dentro do limite da lei, e com base nisso conseguimos resultado e êxito nessas diligências que estão sendo feitas, principalmente na situação de roubo e furto a banco que estão sendo feitas aqui no Estado”, completou.
Participaram da operação policial equipes do Serviço de Inteligência da Polícia Militar (PM/2), Batalhão de Rotam de Goiânia e do Entorno do DF, Comando de Operações de Divisas (COD/PMGO), Grupo Antirroubo a Bancos (GAB/PCGO), 17º Comando Regional da PM (CRPM), Companhia de Patrulhamento Tático (CPT) de Águas Lindas, 17º Batalhão da PM e 35ª Companhia Independente da PM (CIPM).
Secretaria de Estado da Segurança Pública – Governo de Goiás