
O Governo Federal não têm demonstrado interesse, em imunizar em tempo hábil a população brasileira.
A entrada da segunda onda da COVID-19, no país elevou o número de óbitos, para mais de 1.400 cidadãos dia, o que é inadmissível.
A negligência do Ministério da Saúde e sua inércia, nesse caso específico é de assustar. As medidas tomadas no dia a dia batem de frente com a necessidade da população.
O Ministro mesmo não sendo da área, deveria no âmbito de uma pandemia, ser proativo e não reativo. Na verdade deveria se colocar no leme do barco e não no remo como tem feito.
A doença avança em progressão geométrica, mais de 60 mil pessoas são contaminadas dia, já alcançou mais de 3 milhões de cidadãos, e o governo continua politizando.
O Instituto Butantã aguarda posicionamento do ministério da saúde, sobre o interesse desse em adquirir 54 milhões de doses extras da vacina coronavac. O que respondeu o órgão em nota? Que esse tem até 30/5 para se pronunciar. Uma resposta fria e que nos envergonha além de nos deixar atônitos com tanto descaso.
Se o presidente da república de fato preocupasse com o avanço descontrolado da doença e o número de vidas ceifadas por irresponsabilidade nos últimos 10 meses, determinava de pronto a aquisição das vacinas.
Pasmem os senhores e as senhoras até o momento apenas 0,71% da população brasileira foi vacinada e não há vacina disponível para completar a vacinação do primeiro grupo de risco.
O quadro é grave e continua o desdenho por parte do presidente e de seu ministro contra a vacina chinesa e a população brasileira.
A omissão do governo, levou o fórum de governadores a se reunir e cobrar uma posição do Ministro. Se não interessa ao ministério, os governadores irão adquiri-las e vacinar a população.
A falta de decisão e a continuidade da politização está colocando em risco VIDAS, isso não dá para aceitar.
Pelo jeito a preocupação maior do presidente nesse momento é com as eleições dos presidentes da câmara e do senado e não com o cidadão brasileiro.
Júlio Paschoal
Economista e Professor da UEG