No Brasil eleição após eleição tenta-se modificar a legislação eleitoral em proveito próprio.
A Emenda Constitucional 97/2017, acabou com as coligações proporcionais, para (vereadores e deputados), na tentativa corrigir as distorções existentes no processo eleitoral.
Para o jurista Tony Chalita, o que se pretendeu com a emenda constitucional, foi evitar que partidos de ideologias diferentes se unissem, com o único objetivo: de atingir o coeficiente eleitoral determinado e, eleger o maior número de representantes nos parlamentos estaduais e federal.
A emenda em tela, também vai permitir a redução dos atuais 33, para 7 ou no máximo 10 partidos.
Com o sucesso das eleições de 2020, a primeira sem esse tipo de coligação, a de 2022, entrou no radar.
No Brasil e em Goiás, deputados federais, preocupados com a possibilidade de não se reelegerem, tentaram derrubar a emenda, para restabelecer as ditas coligações. Como os partidos maiores (MDB, PT, PSDB, PP, PDT, PSD e DEM), não concordaram com a virada de mesa, ensaiam o plano B.
A mudança de partidos passa a ser bem vista, mesmo para aqueles que passarão de pilotos á passageiros. A justificativa é que dificilmente formariam uma chapa competitiva, capaz de reelegê-los.
A preocupação é com eles e não com o fortalecimento do partido e mesmo aqueles, que deixaram outros partidos, para neles se filiarem , imaginando que, estariam entrando numa agremiação , com estatuto e programas, que de fato, pudessem contribuir para o desenvolvimento de um Município, Estado e/ou país.
É por atitudes como essas que o eleitor ao votar, tem que buscar o que é do local e tem capacidade para melhor representar o município, a região, em que se encontra inserido.
O político moderno, tem que ir além, deve ter bons projetos, conhecer a fundo os problemas de onde pretende representar e desenhar projetos, que permitam um desenvolvimento integrado do município pólo, com os que com ele se limitam.
Júlio Paschoal – Economista e Professor da UEG
Opinião do Blog – no processo Eleitoral brasileiro se faz necessário algumas situações: currículo do candidato, atuação em outros mandatos, propostas coerentes e factíveis. A política não pode continuar a ser cabides de empregos.