
Na tarde de hoje, 7 de janeiro de 2021, o Brasil alcançou a triste marca de 200.011 mortes pela covid-19 desde o início da pandemia. Desde as 20h de ontem, foram 968 novas vítimas fatais. Nunca uma doença matou tantas pessoas em um ano quanto o novo coronavírus. Há mais de 80 mil óbitos a mais do que a segunda causa de falecimentos no país, as doenças isquêmicas do coração, segundo dados do Ministério da Saúde. Quase 8 milhões de brasileiros já foram contaminados pelo novo vírus desde o primeiro diagnóstico, em março do ano passado. As festas, as férias escolares e o relaxamento dos cuidados são apontados como algumas das causas para os números ainda alarmantes no país. As vacinas em testes são a esperança para reverter esse quadro, mas nenhuma ainda tem aprovação da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) para ser aplicada no Brasil. A CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa chinesa Sinovac, tem previsão de começar a ser utilizada em 25 de janeiro, segundo o governo de São Paulo. Hoje o instituto anunciou uma taxa de eficácia de 78% para o imunizante. Foi iniciado o pedido de autorização para uso emergencial. No resto do mundo, dezenas de países já estão em fase avançada de vacinação, como o Reino Unido, que já deu a segunda dose para alguns pacientes. Mais jovens têm se infectado pela covid-19, agravando a crise sanitária. Enquanto isso, promessas descumpridas se acumulam no governo federal, assim como ministros da Saúde. Foram três desde o início da pandemia. Não era só uma gripezinha. |