Julio Pascoal – SOLIDARIEDADE

Em um país desigual como o Brasil, muitas pessoas não tem onde morar e nem o que comer em várias cidades.

Os chamamos de moradores de rua por opção ou mesmo por falta de condições de pagar um aluguel.
A COVID – 19 escancarou ainda mais essa situação, quando no cadastramento para receber o auxílio emergencial, foram descobertas quatro milhões de pessoas sem documentos pessoais.
A participação voluntária de entidades religiosas, clubes de serviços e de pessoas de bom coração, tem minimizado esse cenário, no entanto muita coisa precisa mudar.
O que seria dessas pessoas se não fosse a solidariedade, presente em cada um.
Para aqueles que se apegam apenas em números e porcentagens, para justificar seus atos e ações, esse quantitativo é insignificante, pois representam apenas 2% da população.
O que é pouco significativo para a matemática, representa muito no contexto da sociedade. Mesmo fato ocorre pelo número de óbitos derivados da COVID – 19.
Vieram a óbito no Brasil até o momento cerca de 1% da população ou 190 mil pessoas, quando se olha em termos percentuais é pouco, mas para quem perdeu algum ente querido é muito.
Que o período natalino levem aqueles que miniminizam os problemas decorrentes da má distribuição de renda, a refletirem sobre a necessidade de mudanças na política econômica e social no Brasil.

Júlio Paschoal
Economista, Mestre em Desenvolvimento Econômico e Professor da UEG.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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