
Por mais que se busque atribuir a retumbante vitória eleitoral do emedebista à incapacidade e desorganização da oposição, o fato é que Gustavo Mendanha se tornou imbatível devido a um conjunto de fatores, como competência administrativa e articulação política, e suas caracaterísticas pessoais
É verdade que antes nunca na história de Aparecida de Goiânia houve uma candidatura de oposição tão fraca como na eleição de 2020, até porque isso nos parece quase impossível. A rigor, não houve oposição. O fato é: a ausência de oposição competitiva ofusca o brilho de uma vitória eleitoral? A resposta poderia ser sim, mas nesse caso é não. Antes de mais nada, porque se trata do segundo maior colégio eleitoral do Estado e, portanto, cobiçado por qualquer político. Gustavo Mendanha (MDB) foi reeleito prefeito no primeiro turno com 95,81% dos votos válidos, enquanto a candidata do governador Ronaldo Caiado, Márcia Caldas (do partido Avante), obteve apenas 3,02% dos votos.
Gustavo Mendanha conseguiu uma extraordinária votação à reeleição por méritos próprios e a insignificância eleitoral da chapa oposicionista – provada nas urnas – decorre, também, da capacidade política dele e do grupo político em seu entorno. Basta pensarmos que, não estando sua administração tão bem avaliada e não havendo habilidade política para neutralizar fortes concorrentes, certamente um deputado entre os três ou quatro que insinuavam lançar-se candidato a prefeito pela oposição teria formado um grupo capaz de enfrentar com certo poderio a chapa governista. Isso não ocorreu, por habilidade administrativa e capacidade de articulação política do grupo político de Gustavo Mendanha. Então os méritos são dele e seu grupo político.
Mas o que efetivamente tornou Gustavo Mendanha imbatível foi um conjunto de fatores, como competência administrativa e política, já mencionada, e as caracaterísticas pessoais do próprio Mendanha, que mecionaremos a seguir.
Filho de político – o pai, Leo Mendanha, é ex-deputado estadual presidente do MDB no município e um grande articulador –, Gustavo Mendanha cresceu em uma Aparecida que não tinha luz própria, mas que cresceu rapidamente, como ele, em termos populacionais e também politicamente. O crescimento político da cidade passa, inevitavelmente, pela figura do ex-governador Maguito Vilela, que, ao assumir a prefeitura em 2009, conseguiu elevá-la, nos oito anos de gestão, à categoria que merece estar o segundo maior município de Goiás.
Nesse período, Gustavo já era vereador e presidente da Câmara Municipal e se tornou secretário de Esportes de Maguito Vilela, que ao completar seu ciclo de duas gestões na cidade escolheu Mendanha para sucedê-lo. Eleito em 2016, Gustavo Mendanha era visto com certa desconfiança, afinal tratava-se de um político jovem que substituía o experiente Maguito Vilela, ex-governador, senador, deputado federal constituinte.
Nesses quatro anos de mandato iniciado em 2017 e que se encerra em dezembro, ocorreu a transformação de Gustavo Mendanha, que era visto como uma promessa e se tornou um verdadeiro fenômeno político. Além de algutinar em sua administração praticamente todos os grupos políticos do município, o que já é uma façanha, Mendanha realizou uma gestão tecnicamente competente e com projetos que miram um futuro grande e melhor para os 600 mil habitantes de Aparecida de Goiânia.
Para completar, Gustavo é uma figura carismática e sempre comunicativo e educado nas redes sociais, extrapolando com desenvoltura os limites de Aparecida de Goiânia. Por isso tudo e algo mais, hoje ele aparece em qualquer lista de fortes candidatos ao Palácio das Esmeraldas.
Fonte Notícias Goiás
Alan Ribeiro
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