Polícia Civil apreende R$ 500 mil em malas durante a investigação que envolve a Codego

Dinheiro foi encontrado quando equipe compriu mandado de busca e apreensão em imóvel localizado em Cuiabá.

A polícia civil aprendeu R$ 500 mil em dinheiro ao cumprir mandado de busca e apreensão da Operação Negociatas, que investiga a suposta cobrança de propina para manutenção de contrato de empresa que presta serviço para Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), o diretor administrativo da estatal Carlos César Toledo conhecido como Cacai, foi preso ontem.

De acordo com o titular da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco), Fábio Meireles, o dinheiro estava guardado dentro de malas em um imóvel localizado em Cuiabá. Entre as notas foram encontrados U$17 mil. Ao todo, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão também ncinasdades de Goiânia, Anápolis e Campinaçu, além de Cacau, outras cinco pessoas foram presas temporariamente.

A investigação começou em Julho de 2019 e apura a prática dos crimes de associação criminosa, corrupção, tráfico de influência, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. Questionado sobre a atuação dos envolvidos no esquema, o delegado disse que a Polícia Civil não divulgará detalhes ainda porque o inquérito está sob sigilo e outras diligências ainda esse serão realizadas.

Elementos indicam que o grupo atuava em fraude de licitação principalmente na área de TI”, disse o delegado. Os investigados estão presos na carceragem da delegacia Estadual de capturas. Segundo Meireles, ainda não é possível mensurar a quantidade de dinheiro que o grupo movimentou durante a atuação. O Delegado disse ainda que a Codego não é a única empresa pública investigada.

O jornal O Popular que é a fonte primária dessa matéria teve acesso à decisão judicial que resultou na operação. No documento consta que o delegado titular da Draco tomou conhecimento por meio de denúncia apócrifa que Weliton Fernandes Rodrigues, o Nenzão, ex-prefeito de Campinaçu e o empresário Flávio Ramos estariam Associados a Cacai e outros empresários possivelmente com a finalidade de praticar diversos crimes contra a administração pública.

Ontem a Codego informou que está colaborando com a investigação da Polícia Civil.

image (1)Delegado Fábio Meireles

Fonte Jornal O Popular

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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