
A princípio imaginei que Goiás, desse um salto na saúde, uma vez que a escolha do secretário, pautou pelo currículo e não como de costume, por indicações meramente políticas.
Sendo o Governador do Estado, médico essa deveria ser uma área não só prioritária mas a melhor.
Ao final de doze meses de governo o que se viu foram falhas de “Gestão”, que comprometem a vida das pessoas que procuram a rede estadual.
Matéria veiculada no jornal O Popular, do segundo dia do ano, comprova o que estou dizendo.
O Hospital de Doenças Tropicais, não vive seu melhor momento segundo o Ministério Público, segundo esse o bloqueio de leitos tem prejudicado o atendimento. Em 2019, isso ocorreu 464 vezes, em apenas 7 meses, sendo que com essa atitude 7 mil pacientes deixaram de ser atendidos, o que é inadmissível.
O MP fez as seguintes recomendações segundo a matéria:
1. Contratação de médicos demitidos
2. Conserto de Aparelhos Estragados
3. Reabertura de leitos fechados
4. Revisão d auditoria de contratos para prestação de serviços e produtos
5. Não realizar bloqueios de pacientes via regulação municipal
6. Regularização de repasses financeiros do Estado
7. Fiscalização do cumprimento do contrato de gestão.
O que foi solicitado é o mínimo do que se espera de quem lida com saúde pública ou seja, condições básicas para o atendimento.
Com a mudança de ano práticas de gestão também devem ser mudadas afinal nesse caso “Vidas” cujo tratamento não pode esperar.
Recursos para viabilizar o que foi solicitado tem, uma vez que a arrecadação de ICMS no passado cresceu 22,0% e quanto a despesa apenas 9,3%.
É preciso que o Governador, mesmo de recesso na Bahia, determine a seu secretário de saúde, outra postura em relação aos problemas relacionados a saúde, recursos não faltam e a população que procura esse e outros hospitais da rede estadual sejam bem atendidos para que o Estado, continue sendo referência na área de saúde pública, como o foi em governos anteriores, a partir da implantação gestões por organizações sociais.
Júlio Páscoal