Não ouça “formadores de opinião” ou pessoas que antecipam “catástrofes”, como Greta. Temos que comemorar esses números
O Brasil vai fechar o ano de 2019 com uma produção recorde de grãos: 240 milhões de toneladas. As suas exportações agrícolas e de carnes foram, também, as maiores da história: bateram nos 200 milhões de toneladas. Dez anos atrás, apenas dez anos atrás, a safra de grãos era de 135 milhões de toneladas.
O avanço é uma enormidade, sem comparação com qualquer outra parte do mundo ou qualquer coisa que a economia brasileira tenha feito no passado. Passa dos 80%, e isso transforma o Brasil no maior produtor agrícola do mundo, ao lado dos Estados Unidos – há, aí, diferenças de critério que justificam a partilha desse título.
Em matéria de pecuária a posição é absolutamente clara: o Brasil é o maior produtor de carnes do mundo. Mais. Tudo isso foi obtido com um aumento muito pequeno da área cultivada pela agricultura e pela pecuária. Os números são resultado direto de aumento de produtividade, avanço no uso de tecnologia de ponta e competência na gestão do negócio.
Enquanto esse quadro não mudar totalmente, não perca seu tempo ouvindo que o Brasil está acabando: nenhum país assim pode acabar.
Não ouça também, obviamente, as mesas redondas de televisão e os formadores de opinião que lhe garantem que 240 milhões de toneladas de grãos, ou uma produção de 65 milhões de toneladas de carne de boi, mais 17 milhões de carne de frango e de porco, são “um problema”.
Não ouça, enfim, nenhuma das imutáveis previsões de que tudo isso vai acabar daqui a pouco, ou logo mais, por causa da China, dos Estados Unidos, das brigas e pazes entre a China e os Estados Unidos, dos boicotes pedidos pelo presidente da França, pelo Partido Verde da Alemanha ou pela menina Greta. Não vai acontecer nada disso.