
Matéria veiculada no jornal O Popular, na coluna Giro, dessa segunda 28 de outubro, tem o seguinte tema: “Gustavo Mendanha sobre incentivos fiscais: Vivemos estado de incerteza”
Segundo ele, o Governador Ronaldo Caiado e os deputados estaduais, precisam pacificar a situação e não criar um estado de incerteza. Para ele nos últimos doze anos Aparecida de Goiânia, saiu de 6,5 mil para quase 42 mil CNPJs, sendo a maioria para o setor industrial cujo crescimento se deve aos incentivos.
Relata ainda ter perdido uma empresa recentemente, devido a incerteza.
Será que mesmo lendo a matéria deputados estaduais que integram a CPI dos Incentivos Fiscais, não dão conta do mal que estão fazendo para o Estado de Goiás.
As empresas que estão saindo de Goiás e outras que farão investimentos em outras plantas industriais fora do Estado, jamais retornarão.
E ainda deixarão de gerar empregos e receitas para Goiás, de forma direta e indireta. Numa tacada só passaram o recolhimento do Fundo Protege, de 4% para 15%, ou seja os incentivos do Produzir caíram de 73% para 58%. O crédito outorgado do setor sucroalcooleiro, passaram de 73% para 36% e o relator da CPI deputado Estadual Humberto Aidar, está apresentando projeto de lei para zerar o crédito. Com essa medida irá contribuir para o fechamento de usinas ou mesmo a redução drástica da produção do álcool anidro, o que elevará ainda mais os preços contribuindo para o aumento da inflação.
Será que é tão difícil para os parlamentares da Assembléia Legislativa, enxergar isso? O que querem? A desindustrialização do Estado. Junto com eles estão a equipe econômica do governo, que desenha o Progoiás, a margem dos técnicos da secretaria de indústria e comércio.
A visão dos técnicos da secretaria de economia é fiscal e não desenvolvimentista. Uma pena que tudo que fora construído tende a cair por terra. Os impactos negativos virão com quedas: na arrecadação de ICMS, na geração de empregos, no produto interno bruto, no produto per capita e na utilização da capacidade instalada das empresas, sejam elas indústrias e ou centrais de distribuição. O tempo se encarregará dos efeitos desses atos contra o crescimento e o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás.
Julio Paschoal