Matéria veiculada no jornal O Popular, desse 26 de outubro, tem essa preocupação. Porque isso está ocorrendo? Devido a concentração industrial em Anápolis, fato que ocorre com outros nove municípios (Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Rio Verde, Catalão, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Luziania) que juntas representam 66% do Produto Interno Bruto goiano.
Qual o caminho alternativo? Desconcentrar a riqueza no Estado. Como? Integrando esses municípios ao desenvolvimento daqueles considerados dormitórios ou que a economia momentaneamente seja menos dinâmica.
No caso específico de Anápolis, mas que serve para os demais, o que pode ser feito? Ao invés de novas indústrias se instalarem em Anápolis, podem ir para: Goianápolis, Abadiania,Campo Limpo, Ouro Verde, Nerópolis, Terezópolis, Alexania.
Essa desconcentração em direção a esses municípios diminui a necessidade de mais gastos com infraestrutura no DAIA, favorece a formação de um entorno industrial e de outros investimentos, na área de logística e permitiria melhorar a movimentação econômica dos municípios menores, melhorando os seus índices de participação no ICMS, aumentaria a arrecadação desse imposto e sua apropriação local, o PIB, o PIB Per capita, a geração de empregos diretos e indiretos e o nível de renda.
Como isso seria possível? Mantendo a política de Incentivos e Benefícios fiscais no Estado. Só ela pode no âmbito do desenvolvimento regional criar condições, para “Integrar” municípios pólos de desenvolvimento econômico com os municípios que os circunvizinham.
Fora daí é chover no molhado e continuar apresentando esse e outros problemas de infraestrutura.
Júlio Paschoal
