
Recentemente em Urutaí, onde o Sicredi é a única instituição financeira presente na cidade, os moradores foram homenageados através de uma campanha de visibilidade nacional e que gerou repercussão positiva na cidade. Isto porque, apesar do pouco tempo de funcionamento, desde março de 2018, a agência já exibe grandes histórias como a da professora aposentada Maria de Lourdes, uma das incentivadoras do processo de abertura da agência na cidade. Com um depoimento emocionante, ela participou da série “Histórias que fazem a diferença”, uma coletânea de vídeos capaz de mostrar como o Sicredi com seu cooperativismo de crédito vem mudando a história de pessoas pelo Brasil.
A iniciativa foi capaz de exemplificar o que aponta diversos estudos. Afinal, onde tem uma cooperativa, independente de ser de crédito, aumenta-se o índice de desenvolvimento humano, IDH. Porém, quando esta cooperativa chega acompanhada do compromisso de circular seus investimentos na própria comunidade, fincando suas raízes no crescimento de seus associados e no fomento a inúmeros projetos de educação financeira, além de cidadania, os ganhos para a comunidade podem ser ainda maiores.
É o que afirma o agropecuarista Antônio Fernandes. Morador de Urutaí desde 1992, ele presenciou muitas mudanças a partir da vinda do Sicredi. “Tem 26 anos que deixei São Paulo, minha cidade natal, e me mudei para Goiás em busca de uma vida mais calma. Deixei a vida de empresário e aqui, encontrei uma terra fértil e tranquila para viver”, explica.
Ele conta que já era associado ao Sicredi na cidade vizinha, Pires do Rio, mas assim como os demais moradores sentia dificuldades por não ter uma agência próxima. “Eram 35 km para ir ao banco. As pessoas se deslocavam para Pires do Rio ou Ipameri. Fizemos um movimento para trazer o Sicredi, pois éramos carentes de instituição financeira. A cidade já teve bancos, mas nenhum permaneceu. Até que o Sicredi abraçou a nossa causa”, lembra o agropecuarista de 63 anos ao explicar as comodidades ter acesso a serviços bancários tão fundamentais na rotina das pessoas.
Assim como ocorreu em outras praças onde o Sicredi está presente, Antônio acredita que ainda haverá muitas mudanças na cidade e na participação das pessoas. “O Sicredi ainda vai crescer muito no município, conquistar cada vez mais pessoas e mostrar diferenciais como a agilidade nos financiamentos ou mesmo desenvolvendo projetos com os estudantes do Instituto Federal de Urutaí, no futuro”, explica referindo que isso é uma postura que pode incentivar os mais novos a trabalhar na região, estudar ou ter o próprio negócio.
Com uma postura diferente, além de gerar empregos para pessoas que residem na cidade, a cooperativa de crédito também se sobressai por investir em proximidade, conseguindo se antecipar às demandas da comunidade. “Recentemente teve uma ação do Sicredi destinada a pintar os muros de uma escola. Pediram minha ajuda e, como associado, fiz questão de fazer a minha parte. Vejo como o Sicredi está ajudando e unindo as pessoas em torno de boas causas”, exemplifica o agropecuarista.
A partir da experiência adquirida com o Sicredi, ele avalia que o cooperativismo vai muito além de um sistema de organização econômica. É um sistema humanizado ao gerar uma rede de apoio e ajuda mútua, que une as pessoas em prol de causas nobres e com propósitos em prol do bem comum.