SUICÍDIO “Precisamos falar sobre isso”

Suicídio, um tema delicado e ainda repleto de preconceito e tabus.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos alguém comete suicídio no mundo, sendo que a cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida. No Brasil são registrados cerca de 10 mil casos de suicídio por ano. Já um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, indica que a probabilidade de um jovem homossexual se suicidar é cinco vezes maior que a de um jovem heterossexual.

Para a psiquiatra Alexandrina Meleiro, é importante abordar o assunto. “Não é deixando de se falar que vamos esclarecer a população e as pessoas que estão acometidas por algum problema ou doença que vai ter comportamento suicida”, esclarece.

A psiquiatra alerta para a maneira como vai se falar sobre o assunto e passar a mensagem para a pessoa com tendências suicidas. “Devemos oferecer ajuda a essas pessoas ou, se somos nós, pedir ajuda. É importante que a gente não desista. Prevenir é melhor que remediar. E, no caso do suicídio, o remédio é muito amargo”, orienta.

Serviço de ajuda
Quem estiver passando por problemas do tipo ou conhecer alguém que precise de apoio emocional, o Centro de Valorização da Vida (CVV) presta um serviço gratuito de prevenção do suicídio. A equipe de voluntários fica disponível 24 horas por dia para acolher e atender, seja por telefone (Ligue 141) ou por canais da internet.

“É um pronto-socorro emocional. As pessoas ligam para falar do que está afligindo, das emoções, de suas angústias e preocupações. É gratuito, sigiloso, sem julgar, com respeito e aceitação”, explica a voluntária do CVV Leila Herédia. “Muitas vezes a gente não consegue sair daquele turbilhão que a gente está vivendo sozinho”, incentiva.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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