Se perguntado sobre “quem é”, você só pode responder o nome dele.
Se perguntado de onde vem, você pode mencionar apenas o nome de seus pais.
Se, quando perguntado sobre o que você está procurando e o que deseja alcançar na vida, você responde: “Seja feliz”.
E, além disso, ele não tem a menor idéia do que vai acontecer com ele quando deixar este mundo e teme a morte.
Bem, então, não hesite: é um clássico e tradicional “homem moderno”.
Inconfundível, característico e típico. Um homem existencialmente perdido, confuso e perdido.
E portanto: infeliz. Olhando para fora de você, o que você tem por dentro, por dentro. Incapaz de se interessar pelo transcendente, até que o médico anuncie uma doença incurável.
Com uma mente cheia de múltiplas respostas, sem perguntas prévias.
Pesquisando no google pelo que ele não ousa ou sabe procurar na Sabedoria.
Apegando-se às tradições, ele não entende, à sua maneira, à espera de suas férias. Sim, ele é um “homem moderno”, não hesite.
Aquele bípede que hoje habita o planeta Terra: chato, apaixonado, com um animal de estimação e com um telefone na mão. Uma espécie em extinção.
Daniel Karpuj