As sessões destinadas às discussões duraram até a madrugada durante vários dias. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a prever que seria possível encerrar os dois turnos de votação ainda nesta semana, mas ele mesmo encerrou antes do esperado uma das reuniões, temendo falta de votos. Mais cedo, nesta 6ª, Maia já admitia a possibilidade do 2º turno ficar para agosto.
As negociações ao longo dos quase cinco meses de tramitação da matéria no Congresso –foi apresentada dia 20 de fevereiro– foram difíceis. Questões como a aposentadoria de trabalhadores rurais e o BPC (Benefício de Prestação Continuada) foram retiradas ainda na comissão especial. Outras, como as dos agentes de segurança pública, seguiram até o plenário.
O Poder Executivo inclusive liberou R$ 154 milhões em emendasdestinadas à saúde para ajudar na aprovação da reforma. Contando os valores liberados desde 2ª feira (9.jul), o montante chega a R$ 1,7 bilhão. Ainda nesta 6ª feira (12.jul) estudantes protestaram contra as novas regras em Brasília.
O texto alterado no 1º turno agora volta para a comissão especial para receber redação final, então segue para a votação em 2º turno, que deve ficar apenas para agosto, na volta do recesso legislativo. Será preciso, mais uma vez, o mínimo de 308 votos nesta fase.
Fonte Poder 360°
Foto: Sérgio Lima/Poder360