
Vai para o livro dos recordes: governo chega aos seis meses sem denúncias e escândalos como Monte Carlo, Odebrecht, Petrolão, Lava Jato, etc
Recordar é viver: nos últimos anos, Goiás tornou-se paraíso do crime organizado. Todo tipo de criminoso veio para Goiás. Mas um específico estava dentro dos governos: o corrupto.
O Estado acumula processos deste e de outras modalidades de crimes. Inclusive ex-governadores foram denunciados.
Mas bastou mudar o governo para reduzir o Índice do Corruptômetro do Estado de Goiás. Ele foi a zero nos últimos meses, fato inédito já que a cada semana, praticamente, existia alguma denúncia de irregularidade, crime, atos ilícitos de administração.
Caiado ganhou a eleição com a fama de ser “ficha limpa”. Ele e o ex-senador Wilder Morais se apresentavam como limpos no aplicativo que rejeitava Marconi Perillo, Zé Eliton e outros.
O atual governador – com seu jeitão – diz que não vai tolerar “carrapatos” em sua administração. Isso significa jogo duro contra a corrupção, a prevaricação, tráfico de influência e outras bandidagens.
Então o que Caiado fez em seis meses para barrar a onda de corrupção?
Revisou centenas de contratos, investigou práticas, reorganizou o Estado. E aumentou o número de vigilantes dentro das secretarias, através de cursos de bons comportamentos e formação de servidores ciosos dos princípios constitucionais da administração,
O mais importante: Caiado concentrou ações na Controladoria Geral do Estado (CGE), que antes era peça decorativa do governo anterior. Na verdade, a antiga CGE era proibida de controlar e investigar. A atual é o farol do governo.
Se antes da eleição o compromisso de Caiado era ser mais transparente e eficiente possível, eis o que ele colocou em prática: através da CGE instituiu o “Compliance”, que Daniel Vilela (MDB), por desconhecimento, chegou a fazer piada nos debates.
O Compliance funciona mesmo: o programa visa calibrar a gestão pública e impedir que o Estado tenha perdas plenamente evitáveis, seja através da corrupção seja por meio do desperdício e da falta de aplicação do princípio da economicidade. As regras de conduta e de planejamento fazem a lei ser aplicada a cada caso concreto. E às claras.
E para limpar o estado, Caiado reduziu cargos comissionados e de uma só vez anunciou a economia de R$ 422 milgões com a reforma administrativa.
Neste governo, ocorreram prisões e ações da Polícia Federal, como o caso da Educação e Ipasgo, mas todas envolvendo a turminha do passado – inclusive o ex-governador Zé Eliton teve que ir na PF prestar depoimento.
O que foi feito
• Foram inspecionados contratos no valor de R$ 545,6 milhões anuais (2019), nos quais recomendou-se a revisão, suspensão ou bloqueio de pagamentos no valor aproximado de R$ 87 milhões em função de irregularidades detectadas.
• Foi através das ações da CGE que o Detran, por exemplo, optou pela redução do valor da vistoria veicular de R$ 175,76 para R$ 108,00.
•Implantação da gestão de riscos em 21 órgãos do Governo de Goiás.
•Implantação do Programa de Compliance Público em todos os órgãos e entidades estaduais que não participaram da 1ª fase.
• Instituição do Ranking em Compliance Público.
Fonte Poder 360° / Diário da Manhã