A Caixa Econômica Federal aumentou os valores de imóveis que podem ser financiados pelo programa do governo federal “Minha casa, minha vida” com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A principal mudança foi o fim do subsídio menor para imóveis em cidades com menos de 20 mil habitantes, que era de R$ 95 mil. Agora, o desconto é igual para todos os moradores de municípios com população de até 50 mil habitantes.
Os limites para a faixa 1,5 do programa (para famílias com renda mensal de até R$ 2.600) permanecem inalterados. Mas nesta faixa passa a ser de R$ 47.500 apenas para os mutuários com renda bruta de até R$1.200. Rendas superiores terão redução progressiva do subsídio.
Novos requisitos do Minha Casa Minha Vida
Agora, para garantir o subsídio máximo, de R$ 47.500, na compra da casa própria, a renda familiar mensal tem que ser de até R$ 1.200, e não mais de R$ 1.600.
Para famílias que recebem R$ 1.600 mensais, o subsídio governamental sobre o valor do imóvel cai para, no máximo, R$ 29 mil. Os dois casos se enquadram na faixa 1,5 do “Minha casa, minha vida”.
Faixas de renda do “Minha casa, minha vida”
Faixa 1: renda mensal familiar de até R$ 1.800 (financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80 a R$ 270, conforme a renda bruta familiar).
Faixa 1,5: renda mensal familiar de R$ 1.800 até R$ 2.600 (a família conseguirá financiar um imóvel novo com taxas de juros de apenas 5% ao ano e até 30 anos para quitar o financiamento).
Faixa 2: renda mensal familiar de R$ 2.600 até R$ 4 mil (nesta faixa o interessado também tem até 30 anos para pagar, com taxa de juros de 5,5% a 7% ao ano, dependendo da renda, da localização do imóvel e se houve contribuição ao FGTS).
Faixa 3: renda mensal familiar de até R$ 7 mil (nesta faixa o interessado também tem até 30 anos para pagar, comprando imóvel novo ou na planta, com taxas de juros de 8,16% a 9,16% ao ano, dependendo da renda, da localização do imóvel e se houve contribuição ao FGTS).