O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e uma série de jornalistas e divulgadores de sua campanha eleitoral foram condenados nesta terça-feira, 25, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a retirar da internet postagens com uma pesquisa eleitoral ilícita que o grupo tem divulgado.
Após se desesperar pela divulgação de uma pesquisa eleitoral do Ibope/TV Anhanguera, na última sexta-feira, 22, em que os candidatos governistas de Goiás perdiam a disputa ou eram ameaçados de derrota no dia 7 de outubro, um grupo de defensores da candidatura de José Eliton (PSDB) divulgou outra pesquisa com números diversos e sem registro.
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Além de Marconi, foram representados judicialmente Hebert Moraes Ribeiro Júnior (dono do “Jornal Opção”), Cleuber Carlos do Nascimento, Luiz Carlos Alves “Luiz Gama”, João Carlos Arruda Unes (jornal online “A Redação), Marcos Araken D’ Amico, Humberto Cassiano Muller e Paula Muller.
Conforme a decisão da Justiça, o grupo veiculou pesquisas eleitorais supostamente internas sem o registro devido no tribunal.
FAKE NEWS
O fato é grave e contraria a Lei 9.504/1997, que regulamenta a legislação eleitoral brasileira. Um das características destas pesquisas é se propor a alimentar fake news ou informações que não correspondem a uma realidade, já que não passaram pelo crivo e análise sob o ponto de vista legal e técnico.
Ao ferir a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estabelece o registro com antecedência mínima de cinco dias da sua divulgação, o grupo é suspeito de atuar para desequilibrar o pleito eleitoral em Goiás.
JOGO SUJO
As eleições exigem regras claras para sua realização. É das regras o jogo equilibrado dentre os adversários, que se submetem à legislação e resoluções.
Como outros postulantes, o grupo governista tem sofrido com inúmeras decisões judiciais que impedem a realização de ações injustas e desleais na disputa.
Em menos de duas semanas, esta é a terceira vez que integrantes da coligação do candidato José Eliton (PSDB) e Marconi Perillo são punidos pelo TRE-GO por praticarem atos supostamente ilegais.
Eliton já teve, inclusive, corte de seu programa eleitoral e suspensão de inserções de TV e de rádio por transmissão de propaganda irregular.
O candidato também já foi condenado a pagar R$ 100 mil em multa por supostos atos ilegais.
Fonte: Jornal Urgente e TRE
