Ibope: virou PT e anti-PT

O cenário eleitoral pintado pela nova pesquisa do Ibope se redefiniu e, no segundo turno, embolou. Jair Bolsonaro, que já estava com 26% das intenções de voto no último dia 11, foi a 28%. Fernando Haddad saltou de 8 para 19%, firmando-se num segundo lugar distante. Em terceiro, estável em seus 11%, vem Ciro Gomes. Geraldo Alckmin, foi de 9 a 7% e, Marina Silva, dos mesmos 9 a 6%. O pelotão seguinte, de João Amoêdo, Henrique Meirelles e Alvaro Dias, se definia com 3% cada um. Passaram a 2% cada.

Até este ponto da campanha, Bolsonaro só conseguia se mostrar competitivo no segundo turno contra Fernando Haddad. Não mais. Com o petista, ele empata em 40 a 40%. Ciro ganha — mas de 40 a 39%. Com Alckmin, novo empate, na casa dos 38%. E Marina perde com 36 contra 41%. Os analistas são unânimes em lembrar: pesquisas têm pouca precisão ao avaliar segundos turnos. Vários elementos, como novas alianças, as disputas estaduais e até o aumento do tempo na TV provocam influências que não podem ser capturadas. O jogo, porém, está definitivamente aberto.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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