
Goianos ainda encontram dificuldades para encontrar combustíveis e gás de cozinha no estado neste final de sexta-feira (1º). Nas revendedoras de botijão estão sendo montadas listas de espera para quando novos carregamentos chegarem. Já em postos, muitos motoristas chegam a esperar por horas na fila para conseguir encher o tanque.
Outros serviços também foram impactados pelo ato dos caminhoneiros, que cobravam redução no preço do diesel. Frotas de ônibus foram reduzidas e até aulas foram suspensas.
O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás (Sinergás) informou que o desabastecimento foi causado pela paralisação dos caminhoneiros em todo país. Com isso, as cargas não eram entregues. Porém, o produto chegou em 10% dos estabelecimentos, mas não há uma previsão de quando todo o serviço será normalizado.
No interior, a situação é a mesma. Em Anápolis, das poucas revendedoras que tinha gás, o movimento era intenso. Os telefones não paravam de tocar e os entregadores saiam sempre carregados para atender todos os clientes.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto) informou que a situação está melhorando e a tendência é que 70% dos estabelecimentos do estado sejam reabastecidos até o fim do dia.
Veja abaixo como estão os serviços após o fim da greve:
Alimentação
Frutas começam a chegar aos mercados. O preço dos alimentos também está reduzindo. A batata, que chegou a ser vendida a R$ 10 o quilo, estava sendo vendida a R$ 1,99 em um supermercado da região sul de Goiânia. A administração disse que novos carregamentos estão previstos e o produto não deve faltar mais na prateleira.
Combustíveis
A situação nos postos de combustíveis começa a voltar à normalidade.
Farmácia
Donos dos estabelecimentos, que chegaram a relatar falta de itens de perfumaria, fraldas e papel higiênico, comemoram os estoques cheios.
Gás de Cozinha
Sindicato estima que 10% dos estabelecimentos receberam botijões nesta sexta-feira.