


Para Deusmar, o projeto de concorrer ao cargo já vem sendo costurado desde que o vereador assumiu a presidência da Câmara, em janeiro de 2017. “No dia que eu ganhei a presidência da Câmara eu já disse que era pré-candidato a deputado estadual, fazendo isso o prefeito me critica muito, inclusive um blog disse que eu lancei a candidatura cedo, mas meu principal espelho é o prefeito Adib Elias Junior, que em entrevistas já fala na reeleição daqui três anos”, disse o parlamentar.
Deusmar Barbosa também enfatizou que não pretende renunciar à pré-candidatura e chamou de ‘fogo amigo’ aqueles que tentam inviabilizar sua candidatura pelo MDB. “Não estou disposto a abrir mão para ninguém, tenho uma luta com o Adib há 29 anos atrás, quando a gente era do PL, eu acho que é um dos melhores prefeitos do país, e sei que sou candidato e sei que o Adib não vai deixar de me ajudar”, salienta o vereador.
Sobre as eleições federais, Deusmar disse que “se eles não prejudicarem o Lula, ninguém ganhava do ex-presidente”. Para o parlamentar, a era Lula também trouxe uma melhora na economia para os pobres. “O cidadão antigamente trabalhava na fazenda para ganhar um litro de banha, hoje ele ganha R$ 70 reais por dia, isso foi feito pelo Lula”.
Já em relação a indicação de apoio do MDB Goiás para o governo do Estado, o parlamentar disse que nasceu no ‘PMDB’, e caso o partido oriente a bancada a apoiar o pré-candidato Ronaldo Caiado (DEM), Deusmar também deve seguir a orientação. “Eu nasci dentro do PMDB e eu faço o que o PMDB faz, se o PMDB apoiar o Caiado, ok, mas na situação de hoje eu sou Daniel Vilela, sou PMDB. Agora se amanhã o MDB acha por bem colocar o Caiado de governador eu estou do lado, mas eu acho que está errado”, opinou o pré-candidato.
O presidente da Câmara ainda falou sobre a participação do senador Ronaldo Caiado nas discussões que levaram a criação da Universidade Federal de Catalão (UFCat). “Só eu como presidente de Câmara há 8 anos levei em Brasília três vezes para pedir a federalização da faculdade, o Caiado agora ajudou mas foi no finalzinho, não pode deixar de esquecer que é um trabalho do Campus, dos professores e dos políticos que passaram”, concluiu Deusmar.