
O presidente rebateu as acusações de que o governo está fazendo a intervenção no Rio de Janeiro pensando nas eleições.
Publicidade

Conheça, apaixone-se e compre o seu!
“Eu não sou candidato”, disse Temer na entrevista à rádio Bandeirantes, completando: “Eu não serei candidato”.
Ao ser questionado sobre as especulações de que a opção por decretar a intervenção federal da segurança pública teria como objetivo as eleições, o presidente rebateu: “É uma jogada de mestre, mas não é eleitoral. Não tem nada de eleitoral nesta questão”.
Temer destacou sua carreira política e disse que as circunstâncias o levaram à Presidência. “Quando cheguei na presidência disse que tenho uma missão, dificílima, porque não é fácil isso daqui. É uma coisa complicadíssima”, destacou, ressaltando que já é “muito feliz” de ter exercido a presidência nesse mandato.
A declaração é feita após ter seu nome defendido por aliados como postulante à reeleição com base na expectativa de que o decreto de segurança possa atrair capital eleitoral para o presidente. “O presidente Michel Temer é uma opção do MDB para ser candidato a presidente da República, se ele assim o entender. O partido defende candidatura própria, nós temos várias opções e vamos trabalhar no sentido de termos candidatura própria”, declarou Jucá após reunião da Executiva da sigla, na quarta-feira (23).
A medida, agora classificada como “jogada de mestre”, foi vista como eleitoreira por pré-candidatos ao Palácio do Planalto, como o deputado Jair Bolsonaro (PSD-RJ), e parlamentares da oposição. O presidenciável ministro Henrique Meirelles (Fazenda), por exemplo, disse não ver problema em disputar com Temer a Presidência.