
Bons relacionamentos são o suporte emocional das pessoas
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Sexo bom é com intimidade, quando a sintonia já quebrou as 4 paredes do pudor e restou apenas a vontade de satisfazer o outro para dar prazer a si mesmo. O tempo de convivência com a pessoa amada traz vários benefícios como reconhecer o suspiro alheio, o significado da mordida no lábio, daquele beijo mais urgente. É se permitir fechar os olhos para enxergar melhor os caminhos do corpo desejado.
Conhecer os atalhos do corpo do parceiro é meio caminho para encontrar a felicidade no amor. O objetivo está ao seu alcance. Na verdade ele praticamente vem de encontro a você. Basta deixar o instinto agir, utilizando apenas a senha do desejo, aquele código que lhe foi entregue em meses ou anos de descobertas.
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Um dos perigos dessa pós-graduação do prazer alheio é a inevitável arrogância de ignorar que a libido é tortuosa e precisa se reinventar para seguir comandando o sexo. Nunca ache que o ponto G é imutável, fixo e obedece a um único sinal. Desconfie dele, busque novas maneiras de surpreender o êxtase final. Use os atalhos para conhecer novos caminhos e viajar no mundo infinito das possibilidades na cama.
O tempo ensina que um olhar pode ser mais excitante que a nudez, que um sorriso malicioso instiga mais do que o tato. Com o passar dos anos, o sono cria vida própria e procura a felicidade antes do despertar. O perfume natural convida o olfato apaixonado para um ensaio da respiração. O tato encontra os dedos que passeiam na pele como um lar. E o encaixe das almas acontece em perfeita sintonia, como uma sinfonia para os ouvidos do corpo. O amor acontece na sua mais pura forma de ser. Nem tão pura assim.
Quem conhece os atalhos do sexo, descobre os caminhos do amor.
Por Isaac Martins.