
No discurso, Temer parabenizou toda a equipe que trabalhou para a aprovação da norma, que altera pontos decisivos da CLT.
O presidente da República Michel Temer sancionou, na tarde desta quinta-feira (13/7), a reforma trabalhista. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, contou com os ministros do governo e demais aliados.
No discurso, Temer parabenizou toda a equipe que trabalhou para a aprovação da lei que altera pontos decisivos da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). O evento foi amplamente marcado por elogios à gestão de Temer, que enfrenta uma denúncia de corrupção passiva.
A previsão é que a lei entre em vigor em 120 dias, valendo apenas para os novos contrato de trabalho. O projeto que é uma das prioridades do governo foi duramente criticado pela oposição, Temer aproveitou o momento para defender que “nenhum direito a menos” dos trabalhadores foi retirado.
O presidente disse “é só pegar o livrinho”, em referência ao artigo 7º da Constituição Federal que versa sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Visivelmente satisfeito com a aprovação da lei, Temer declarou “sem modéstia” que o seu governo “está revolucionando o país”.
A ideia de fazer um evento para a sanção da medida está em linha com a estratégia do governo de criar agendas positivas para se contrapor à crise política.
No momento em que Temer sancionava a lei, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara votava o relatório que pede a continuidade do processo que acusa o presidente de corrupção.