
O Presidente da República Michel Temer tem feito reuniões tanto em São Paulo quanto em Brasília para avaliações sobre o que poderá acontecer primeiro em relação ao julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, bem como os desdobramentos que virão com a prisão do ex Deputado Rodrigo Rocha Loures. Rodrigo era considerado um dos assessores mais próximos do Presidente. Seus interlocutores nessas reuniões são o Ministro da Secretaria Geral Moreira Franco, o general Sérgio Etchegoyen do GSI, o secretário de imprensa, Luciano Suassuna e o advogado Gustavo Guedes, que defende Michel Temer no processo do TSE. A principal preocupação do Presidente e de seus assessores palacianos é de que a crise causada com a delação dos Batista contamine tanto o julgamento na Justiça Eleitoral quanto possam alimentar um processo de cassação no Supremo.
Temer, segundo o blog do jornalista Gerson Camarotti, inclusive pensou em renunciar quando veio a público essa que é a maior crise política de seu governo. Mas ainda segundo o blog, quando o presidente tomou conhecimento do teor das gravações e aconselhado pelo núcleo mais próximo de seu governo resolveu se defender e não deixar a presidência.