
O ser humano, em geral, é muito resistente a mudanças.
O adulto tenta ser natural, embora sempre com um pé atrás.
O adolescente, quando não descontraído, é quem mais se encolhe.
As crianças, de modo geral, aceitam melhor e se adaptam.
Enfim, a grande maioria de nós, sempre que levados a determinadas mudanças de rumo, nos sentimos como quem fica sem chão.
Hábitos, costumes, pessoas e situações diferenciadas nos deixam arredios e desconfiados.
Isso não deveria acontecer com tanta frequência, porque somos seres sociais.
No entanto, ao chegarmos a novo bairro, cidade, Estado ou país, nos sentimos verdadeiros ETs.
Elegemos uma espécie de solidão, um escudo invisível para evitarmos aproximações.
Quase nunca nos questionamos sobre essa situação, não buscamos o porquê da tal sensação.
Medo? Insegurança? O que move nosso interior?
Neste mundo, podemos escolher entre nos afundarmos em solidão ou nos aproximarmos das pessoas para convivermos.
Não esquecer que fomos feitos para viver em sociedade.
A nossa realidade, nos mais variados ramos da vida, nos faz totalmente dependentes uns dos outros, o que favorece a aproximação.
Embora a timidez nos leve a determinadas situações, busquemos vencê-la e sejamos os primeiros a procurar o outro.
Não esperemos ser notados para obtermos um pouco de atenção, e termos alguém interessado em nos ouvir.
É muito fácil e importante perceber que se desejamos que as pessoas se aproximem, nós devemos tentar o passo inicial.
Quando aprendemos a olhar o mundo com certa abertura de espírito e compreendemos o valor da solidariedade, tudo muda ao nosso redor.
Busquemos confraternizar, nos aproximar dos que nos cercam, oferecendo nossa presença, nossa amizade.
Jesus nos ama sem limites, e prossegue, como sempre, de braços abertos.
Sigamos o Seu exemplo. Observemos com atenção as possíveis necessidades dos que se nos aproximam, ajudando como pudermos.
Sejamos solidários, projetando luz, paz, alegria, conquistando felicidade e progresso.