Agora é a vez de Lula e Dilma

Aécio Neves já era. O principal espantalho retórico da extrema-esquerda foi reduzido a pó, além de ter sido humilhado pela forma como que deixou o Senado Federal pela última vez: fugindo apressado após ler as notícias da delação da JBS. Saiu dali igual um trombadinha, para sumir de vez da vida pública.
Desde que este processo começou, só ouvimos a extrema-esquerda falar em “indignação seletiva” e foco político por parte da Operação Lava Jato. Costumeiramente respondemos essas falas com ironia, enquanto eles avançam no estelionato. Este tempo ficou para trás. Agora é tempo de tomar ações práticas.
Notem que a extrema-esquerda sabe que não há seletividade nem por parte dos investigadores nem por parte dos indignados, pelo contrário. Mas utilizam desta manipulação para mexer com os brios de que se pauta unicamente por um senso de moral burguesa que nos força a condenar qualquer bandido. Enquanto isso, eles apontam o dedo sujo e nos acusam enquanto protegem os seus. Já foi dito neste blog e será repetido a exaustão: a extrema-esquerda não segue seus líderes apesar de serem corruptos, mas sim por serem criminosos sociopatas dispostos a qualquer coisa em nome de uma agenda política.
O fascista de esquerda é semelhante ao atleta que flagrado no antidoping. Ele argumenta que seu competidor se indigna com o uso de substâncias que aumentam o desempenho por pensar apenas na competição e não no caráter recreativo da modalidade, além de acusar seu adversário de fazer o mesmo. Enquanto o adversário se defende, o fascista de esquerda segue utilizando as substâncias ilícitas. Questionado, diz que o faz para suprir deficiências em sua performance e para obter resultados que atendem a um projeto de longo prazo. Seu doping é para o bem, enquanto seu adversário será acusado até de beber água durante a atividade física. Aos amigos os favores, aos inimigos nem a lei.
Voltando ao jogo político, a hora pede uma mudança na postura. A direita não tem que se pautar pelos acontecimentos, mas sim criar a pauta do jogo. Produzir fatos. Notem que de ontem para hoje a extrema-esquerda quase conseguiu forçar a direita a ir as ruas em nome do projeto de poder bolivariano por meio da manipulação dos valores morais que ela mesmo despreza. Por pouco não aconteceu o pior. Eles tiveram a coragem de exigir que nós fôssemos as ruas derrubar Temer, sendo que os mesmos só se manifestaram para defender o plano criminoso de poder.

Em grupos, fóruns e páginas, a discussão é uma só: “Temos que defender a Operação Lava Jato”. Ok, a operação fez muito bem ao Brasil. Mas no atual momento, parece que o jogo beneficia mais o petismo ao sugerir que todos são iguais e que todos devem ser presos menos os chefes da organização – que contam com os mais absurdos privilégios. Enquanto todos os outros caem em desgraça, um deles até quer voltar ao Planalto. E aí? A defesa genérica vale mesmo a pena ou temos um objetivo maior?

A hora pede que a Direita exija (nas ruas, se for o caso) a prisão de Dilma Rousseff e do infame Luís Inácio. Afinal de contas, sobram elementos para esta prisão. Enquanto Aécio Neves e Eduardo Cunha (até então associados a nós pelos adversários como supostos símbolos de impunidade) foram neutralizados, Lula e Dilma ainda circulam pelo país insultando os brasileiros. Dilma se beneficiou da impunidade em ao menos duas ocasiões: quando o Procurador da República não apresentou pedido de prisão contra Dilma por conta da tentativa de obstrução da justiça no episódio do áudio do Bessias, quando teve seus direitos políticos mantidos após o impeachment e quando se descobriu o email falso em que ela avisava João Santana e Mônica Moura sobre os passos da Lava Jato. Lula também se beneficiou da impunidade: pode ser preso no episódio do Bessias, na prisão de Delcídio do Amaral e mais recentemente por ocasião das delações de Léo Pinheiro e Renato Duque. Como nada foi feito, ele até usou os expedientes para se lançar candidato em 2018 e ameaçar prender críticos, jornalistas e investigadores.
O caso é que há impunidade na Operação Lava Jato. Impunidade que tem beneficiado o Partido dos Trabalhadores e sua agenda criminosa. Sempre que as coisas se complicam para eles, alguém apela para a razoabilidade diante da possibilidade de comoção social. Não é assim que as coisas funcionam em democracias. Não é possível, por exemplo, que Aécio seja preso por R$ 40 ou R$ 50 milhões enquanto Lula fica solto após a mesma delação da JBS falar de R$ 300 milhões em uma conta na Suíça. Nem é razoável ver Dilma espancando o idioma enquanto sabemos que ela tentou obstruir a justiça vazando informações para o casal de marqueteiros. Isso é os R$ 30 milhões da JBS. Justiça que só prende os menores não é digna deste nome. Voltar a convocar manifestações só terá sentido agora se for para pedir a prisão do chefe maior e de sua fantoche, do contrário não passará de um ato de solidariedade a combalida extrema-esquerda.
*transcrito do site o reacionário*
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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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