“Goiás é o primeiro estado a sair da crise”, diz José Eliton

“Goiás é o primeiro estado do país a sair da crise”, declarou o vice-governador José Eliton na tarde nesta quarta-feira (15/02) na sessão solene de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, ao representar o governador Marconi Perillo. Ele anunciou investimentos de R$ 2 bilhões nos próximos dois anos, “o que nos mantém na vanguarda das ações proativas e realizadoras”, afirma. Segundo José Eliton, enquanto outras unidades da federação discutem como sair da crise, e não conseguem sequer pagar o 13º salário de seus servidores, Goiás “virou essa página” e se prepara um plano de investimentos que garantirá mais um salto de desenvolvimento em todas as regiões do estado. De acordo com José Eliton, o governo se antecipou à crise e, agora, o estado pode caminhar para um novo ciclo virtuoso de crescimento. “Goiás fez o dever de casa e mostrou como agir grande com criatividade, eficiência, sabedoria, bom senso e muita determinação”, observou ele. “Goiás está um passo à frente”, destaca ao citar os avanços de 2016 no estado “seja na soma de obras e benefícios, seja no exemplar equilíbrio das contas públicas, ou na qualidade dos serviços públicos ofertados à sociedade”. Segundo José Eliton, os R$ 2 bilhões são resultantes do processo de privatização da Celg e também do ajuste fiscal realizado pelo governo do estado e que resultou num superávit primário da ordem de R$ 600 milhões. “Todo esse cenário nos enche de otimismo e convicção de que os próximos dois anos serão muito positivos para Goiás e para os municípios”, afirma. A ordem, segundo lembrou, “é a de avançar muito mais”. “Goiás não pode retroceder, vai seguir em frente com a ousadia própria dos que querem lutar e vencer”, disse o vice-governador em seu pronunciamento sob aplausos do público presente nas galerias.  José Eliton reforçou que os recursos da venda da Celg serão aplicados com “austeridade, planejamento e transparência”. Segundo analisa, “ao contrário do período histórico em que foi privatizada a usina de Cachoeira Dourada, jamais permitiremos que sejam pulverizados os recursos oriundos da venda da Celg”. O vice-governador diz que “nosso governo já tomou a firme decisão de investir em obras que se eternizem, e que tenham papel fundamental na concretização deste novo estágio de desenvolvimento”, disse ele. Do total de R$ 2 bilhões, conforme destacou o vice-governador, R$ 850 milhões serão investidos em obras estruturantes, de infraestrutura logística. Outros R$ 600 milhões se destinarão aos setores de saúde, como a construção dos Ambulatórios Médicos Especializados (AMEs) em vários municípios, hospitais regionais, saneamento básico, educação e inovação tecnológica.

Municípios terão R$ 400 milhões para empreendimentos

Mais R$ 400 milhões dos investimentos a serem realizados pelo Governo do Estado nos próximos dois anos serão investidos nos municípios, em prioridades que irão impactar as economias locais com geração de mais empregos e renda, informou o vice-governador José Eliton.

“Somos um governo profundamente municipalista, que mantém diálogo permanente com prefeitos, lideranças e representações da sociedade civil”, disse Eliton, que iniciará em março série de visitas ao interior para a definição das prioridades para os investimentos. “Vivemos no dia a dia suas dificuldades e faremos a nossa parte, para que possam prosperar e garantir o bem-estar de sua gente”, ressaltou.

Em seu pronunciamento, José Eliton afirmou que o cenário atual é muito mais promissor do que aquele observado no ano passado, quando havia preocupações por parte do governo no plano econômico e de alta complexidade no setor social. “As corajosas medidas que nosso governo adotou dão às contas públicas estaduais a musculatura fiscal necessária para que possamos concluir a transição e imediatamente empreender a retomada consistente e sustentável do crescimento econômico”, justifica.

Segundo ele, o caminho escolhido pelo governo foi com base no planejamento e na austeridade, ou seja, fazer mais, com menos. “2016 foi claro ao demonstrar que Goiás se diferenciou dos demais estados ao não permitir que a queda na renda e o desemprego afetassem de maneira cabal a vida de cada um dos que aqui habitam”, explicou, destacando o superávit primário de R$ 600 milhões resultante do ajuste fiscal e o crescimento nominal de mais de 8% da receita tributária, o que significa um crescimento real de 1,2%. “A previsão é de que o Programa de Austeridade garantirá uma economia de quase R$ 1 bilhão em 2017”, disse ele.

 

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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