Mundo em Colapso e Goiás um passo à frente.

No mês de janeiro a China, no ápice da epidemia do Coronavírus, da ciência a população mundial, que algo fugia dos padrões normais e dos controles sanitários.

A chegada do Coronavírus, muito parecido com os sintomas da gripe, começava a matar pessoas com problemas respiratórios e principalmente com idades acima de 60 anos, o que não queria dizer que crianças, jovens e adultos, não podiam se contaminar e vir a óbito.
Mais tarde vieram as explicações do por que do vírus ter espalhado tão rápido no país. Na verdade em janeiro e fevereiro, atingiu o ponto máximo de contaminação, pois seu surgimento tinha ocorrido em setembro de 2019 e por omissão de informações por parte de autoridades locais, nada foi feito nesse intervalo.
Diante do agravamento do quadro e pelo fato de vivermos em um mundo globalizado e, o ir e vir ser uma constante nos países, de epidemia passou a pandemia, no conceito da Organização Mundial de Saúde.
O vírus ganhou contornos mundiais, pegando a maioria dos países, desprevenidos inclusive o Brasil, que na época se preparava para sua maior manifestação cultural, após o futebol, falo do carnaval.
Turistas europeus, americanos, asiáticos, latinos e de outras partes da aldeia global, encantados com essa festa popular, desembarcaram no Brasil, provavelmente trazendo na bagagem o vírus, que até aquele momento não havia se manifestado mas já era capaz de transmiti-lo, por contado físico, o que não falta no carnaval.
Nossas autoridades até aquele momento ainda faziam cara de paisagem e se alguém perguntasse sobre a possibilidade de contaminação diziam, que o governo observava a problema mas que até então estava tudo normal e que não havia motivo de preocupação.
Como o brasileiro de maneira geral acha que está imune a tudo e que com ele nada acontece, continuou sua caminhada pelos bares, praias, shows, futebol, enfim tudo aquilo que aglomera pessoas, até o presidente fez chacota do problema. Resultado: no mês de março acordaram e começaram a se movimentar e perceberam a gravidade problema. Ainda bem que o ministro da Saúde, dr. Henrique Mandeta, é um médico e gestor competente, que conhece do assunto e tomou as primeiras medidas convencendo inclusive o presidente da gravidade do problema, na mesma linha vieram os governadores, como o de Goiás, que saiu na frente exigindo o fechamento das atividades sociais, econômicas, no sentido de conter o vírus.
Político de moral ilibada e com trânsito livre em Brasília e no país, impôs a quarentena, bateu boca com manifestantes, fechou as fronteiras do Estado, inclusive bloqueou vôos trazendo pessoas de locais com grande contaminação e devagar vem conseguindo conscientizar a população da gravidade do problema e da necessidade do isolamento social.
Os prefeitos dos duzentos e quarenta e seis municípios que compõem o Estado, fizeram o mesmo e embora esteja aumentando o número de infectados, não houve até o presente momento nenhuma morte.
No campo econômico o alinhamento entre Governo e Entidades Empresariais, representadas no seu todo pelo Federação das Indústrias de Goiás, conseguiu assegurar o funcionamento de toda a cadeia produtiva da indústria de alimentos, bebidas isotônicas, refrigerantes, sucos e farmacêutica, com os seus respectivos fornecedores.
Com isso o segmento forte da economia goiana continua produzindo, assegurando os empregos e outros componentes que formam o nível de renda.
Nesse meio havia um problema ou seja a necessidade de assegurar junto a CMTC, a presença de toda frota de ônibus nas ruas, esta até o momento estava intransigente e determinada a retirar um mínimo de 200 ônibus de circulação , ou paralisar de forma geral a frota, sob o argumento de que a maioria dos usuários estavam de quarentena e os ônibus andando vazios trariam ainda mais prejuízos as empresas,
Na verdade o pano de fundo da defesa da CMTC, era assegurar os ganhos históricos as empresas, que dominam o transporte coletivo desde a fundação de Goiânia, e prestam péssimos serviços aos usuários. Essas ano após ano reclamam de perdas mas jamais deixam de operar. Será porque? Qual o interesse da CMTC em protegê-las em detrimentos dos trabalhadores, seus maiores usuários. Uma vergonha.
Ouvindo o clamor de formadores de opinião e seguindo suas próprias convicções, o Governador, foi enfático, no trato com a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo, o transporte coletivo tem que continuar e os ônibus, não podem trafegar com passageiros em pé, a lotação máxima assenta no número de cadeiras, caso insistam em fazer o contrário serão penalizados.
A transparência e a firmeza dos atos, do Governador, tem levado Goiás, a dar um passo à frente no enfrentamento do Coronavírus, soma se a isso a parceria estabelecida com as entidades classistas (empresariais e de trabalhadores).
A continuar com esse propósito Goiás, não só vencerá essa crise sanitária de caráter mundial, como servirá de exemplo para outros estados e nações.

Júlio Pascoal

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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