Abrava convoca brasileiros para um protesto contra o aumento dos combustíveis

A alta dos combustíveis tem sido motivo de revolta e indignação nos brasileiros. Por isso, a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (ABRAVA), através do seu presidente, Wallace Landim, convoca os brasileiros para um protesto contra o aumento dos combustíveis.

Para o Presidente da ABRAVA, trata-se de uma pauta que afeta toda a sociedade, não apenas os caminhoneiros ou demais proprietários de veículos. Na oportunidade, Wallace Landim lembrou do episódio que aconteceu no ano de 2013, época em que, o que parecia ser um simples aumento nas passagens de ônibus, resultou em um protesto geral.

Isto porque, o impacto do aumento dos combustíveis vai muito além do bolso dos proprietários de veículos. Todo um sistema é afetado, tendo em vista que o modelo de distribuição de produtos em território nacional é feito em caminhões.

Portanto, o encarecimento na prática de abastecimento do tanque de combustível é repassado aos consumidores através do aumento no preço de produtos e, em alguns casos de serviços.

O presidente da Abrava exemplifica a situação através dos aumentos nos fretes. Desta forma, a tendência é que todos os produtos vendidos em supermercados, lojas, shoppings, etc, fiquem cada vez mais caros.

Wallace Landim foi questionado sobre a possibilidade de os caminhoneiros aderirem a uma paralisação. Como resposta ele disse que se isso acontecer, será uma atitude natural e não manipulada.

Quer dizer que o aumento dos custos combinado a mais viagens, pode tornar o exercício economicamente inviável, especialmente porque ninguém quer e nem vai trabalhar no prejuízo.

“No segmento de transportes, o que sustenta um caminhão é o petróleo. Além do diesel, temos pneu, lubrificantes, filtros [tudo vai ter reajuste]. Como o motorista vai sobreviver?”, questionou o presidente da Abrava.

Landim ainda disse acreditar que as medidas de contenção adotadas pelo Governo Federal não são eficazes a longo prazo, mas são o bastante para reverter a situação por hora. É uma maneira de “tapar o sol com a peneira”.

Para a Abrava, a medida mais viável para amenizar a alta dos COMBUSTÍVEIS  é extinguir o preço de paridade de importação (PPI) adotado pela Petrobras, bem como as privatizações das refinarias. A associação arrisca afirmar que este não será o único reajuste a curto prazo, pois prevê um novo aumento no percentual em breve.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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