Cadastro não é feito pela internet.
Para ter direito a receber o Auxílio Brasil, programa social anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta semana, há duas maneiras: a primeira é já ser beneficiário do Bolsa Família, que será extinto (nesse caso, a transferência será automática) A outra é se cadastrar – ou atualizar o cadastro – no CadÚnico (Cadastro Único) do governo federal, que vai fazer a triagem a partir da renda mensal informada pelo cidadão.
O cadastramento não é feito pela internet. O interessado se dirigir ao setor da prefeitura que cuida do CadÚnico para fazer o cadastro. Cada município realiza esse processo de uma forma. Na maioria das cidades ( Ipameri, Catalão, Goiânia, por exemplo), quem cuida disso são os Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Em outras, há postos de atendimento específicos para o Cadastro Único e para atendimentos relacionados ao Bolsa Família.
Devem se inscrever no Cadastro Único as famílias que têm renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550, em 2021) ou renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300, neste ano). Se estiver em situação de rua, seja uma pessoa sozinha ou uma família, também pode se cadastrar. O Auxílio Brasil, pretende atender 17 milhões de famílias em situação de extrema pobreza até dezembro de 2022.O governo vai pagar no mínimo R$ 400 por mês. Esse valor vai variar conforme o tamanho e a constituição da família.
Como se cadastrar no CadÚnico para receber o Auxílio Brasil
A inscrição deve ser feita por uma pessoa da família que se responsabilize por prestar as informações de todos os membros da casa para o entrevistador. Essa pessoa deve ter pelo menos 16 anos, ter CPF ou título eleitor, e, preferencialmente, ser mulher. Será necessário apresentar, pelo menos, um documento oficial de identificação para cada pessoa da família.
