O Brasil, que foi descoberto pelos europeus em 22 de abril de 1.500 pelo navegador português Pedro Álvares Cabral a caminho das Índias, chegou em Porto Seguro na Bahia, tornando a região colônia do Reino de Portugal. Passamos pelo período das Capitanias Hereditárias, que não tiveram sucesso, à excessão das de São Vicente e Pernambuco. Em 1548 é criado o Estado do Brasil, sendo Salvador (Bahia) a capital.
A economia iniciada com o extrativismo do pau-brasil, gradualmente passou a ser dominada pelo cultivo da cana-de-açúcar com o uso de mão de obra escrava. No fim do século XVII foram descobertas importantes jazidas de ouro no interior do Brasil que ocasionaram o seu povoamento e que pontuam o chamado ciclo do ouro. Em 1763, a sede do Estado do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro.
Em 1808, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, o Príncipe-regente Dom João de Bragança, filho da Rainha Dona Maria I, abre os portos da então colônia, permitindo o funcionamento de fábricas e a fundação do Banco do Brasil. Em 1815, o então Estado do Brasil foi elevado à condição de reino, unido aos reinos de Portugal e Algarves, com a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, tendo Dona Maria I de Portugal acumulado as três coroas. Em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro de Alcântara proclamou a Independência do Brasil em relação ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e fundou o Império do Brasil, sendo coroado imperador do Brasil.
De nossa independência, que foi tornada pública através do grito proferido pelo Imperador D. Pedro I as margens do Riacho do Ipiranga em São Paulo, mas que teve a importante articulação de pessoas como José Bonifácio de Andrada e Silva. Nesses 199 anos de emancipação o país atravessou diversas etapas, desde uma monarquia com o reinado de dois imperadores (Pedro I e Pedro II), passando por períodos de governos militares, pois a proclamação da República se deu através dos militares, e, até Getúlio Vargas em 1930 o período ficou conhecido por República Velha.
A partir do governo de Getúlio o país inicia um período de industrialização e de urbanização (pessoas se mudam das fazendas para as cidades sobretudo atraídas pela oportunidade de emprego).
Neste 7 de setembro ainda estamos com uma nação dividida entre o que os políticos chamam de nós e eles, com uma grande crise social com mais de 14 milhões de pessoas desempregadas e outro tanto na informalidade, só nos últimos anos o aumento de pessoas morando nas ruas foi de 33%. Isso tudo pode ser constatado nas médias e grandes cidades, com muito comércio informal, nos semáforos e praças, e nos períodos noturnos pessoas se acumulam em marquises e terrenos abandonados.
É preciso UNIÃO, que todos saibam que nascemos, moramos e iremos viver em um único solo chamado Brasil, e, sobretudo precisamos de um projeto de país, que contemple a retomada da economia, controle da inflação, geração de empregos e renda, que elimine a tensão entre irmãos e irmãs para deixarmos de ser a nação do futuro para sermos a Pátria do agora.
