Número de famílias endividadas tem queda acentuada, diz pesquisa CNC/Fecomércio

Consultor de economia da Federação do Comércio, Bruno Ribeiro: cenário positivo, no contexto local e nacional // Fotos: Silvio Simões /Ascom Fecomércio-GO

Goiânia é destaque nacional, promovendo uma melhora expressiva no cenário econômico e com boas expectativas para os próximos meses

Goiânia teve uma redução significativa no número de famílias endividadas, se tornando destaque nacional. O dado foi apresentado em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (30/6), pelo consultor de economia e investimentos da Fecomércio-GO, Bruno Ribeiro.

Baseado em três pesquisas, Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), Intenção de Consumo das Famílias (ICF) e Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) goianienses, referentes ao mês de junho, Bruno Ribeiro reforçou que a estimativa é excelente para Goiânia, tornando o cenário econômico local bastante positivo.

De junho de 2020 para junho de 2021, a redução do número de endividados passou de 72.5% para 52.2%. Segundo o consultor, além de ser bastante expressiva, tem sido feita de forma linear, enquanto que na maioria das outras capitais, este dado se manteve praticamente estável. “Essa maior disponibilidade de recursos, já que o endividamento está menor, favorece pontos estratégicos da economia local, especialmente, a indústria e o comércio”.

O índice de confiança do empresário no comércio também subiu na capital. Para Bruno, essa alta também está relacionada com a diminuição do endividamento das famílias. “O empresário tende a contratar mais, ter uma rotação maior de estoque, isso gera mais emprego, então tem todo um contexto de feedbacks que se alinham e tornam o cenário positivo, no contexto local e nacional”, aponta.

Para Bruno Ribeiro, esses dados também influenciam na melhora do Produto Interno Bruto (PIB). “Podemos notar que Goiânia teve uma participação nisso, especialmente quando compara com outras capitais, que se mantiveram estáveis ao longo do tempo”, explica.

As estimativas para os próximos meses também são promissoras. “Esta queda do nível de endividamento promove uma maior disponibilidade de recursos, para fomentar atividades que geram mais renda e mais emprego”.

No site da Fecomércio estão os resultados da pesquisa.

 

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Alan Ribeiro
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