A crucificação e a ressureição ao terceiro dia de Jesus Cristo, deveria ao longo dos séculos, ter servido para que os seres humanos, se tornassem pessoas melhores.
No entanto não é o que temos assistido em pleno século XXI, isso porque a desorganização familiar e a falta de amor ao próximo, tem levado o ser que deveria ser humano a cometer erros imperdoáveis.
A cada dia um novo fato nos choca, quando vemos: país matando e/ou abusando de filhos, filhos matando país, avôs, avós, enfim o cenário mostra a crueldade existente no mundo.
Não obstante a esses crimes outros continuam nos entristecendo, movidos pelo ódio e o racismo.
Na Semana Santa, ao abrir os ovos de Páscoa, símbolo de sua religiosidade deveríamos refletir, sobre o mundo que vivemos e onde queremos chegar.
O sentido da Páscoa, principal festa cristã, deveria nos fazer lembrar do calvário, enfrentado por Jesus Cristo, para nos salvar e a cada passagem nos tornar cidadãos melhores.
No entanto não é o que assistimos a cada comemoração, abrimos e comemos os ovos de Páscoa, sem avançarmos em seu propósito.
Nada melhor do que o momento que vivemos com um vírus ceifando mais de trezentos e vinte uma mil vidas no país e mais de dois milhões no mundo para nos ajoelharmos diante do Senhor e pedir que nos mostre um outro caminho e não o por nós percorridos até aqui.
Que façamos dessa sexta-feira Santa, um momento para elevarmos o pensamento a Deus, e pedir que nos ajude a ser seres humanos melhores, só assim poderemos junto com a ciência, vencermos a batalha pela vida.
Júlio Paschoal
Economista e Professor de Economia da UEG