Operação Colarinho Branco Em Firminópolis, ex-prefeito e empresários são presos por desviar verba da Covid-19

Em Firminópolis, ex-prefeito e empresários são presos por desviar verba da Covid-19

Investigação apura a emissão de notas fiscais faturadas em favor do Fundo Municipal de Saúde de Firminópolis no final da gestão de 2020.

Valores apurados – somente no mês de dezembro –, até o momento, somam quase R$ 300 mil e nenhuma mercadoria supostamente comprada foi entregue. Entre os presos, está o ex-prefeito Jorge José de Souza (PP). A operação ainda está em andamento.

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Firminópolis, deflagrou na tarde desta terça-feira (26/01) a Operação Colarinho Branco, destinada a cumprir seis mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Tocantins e Minas Gerais. A ação mira um grupo criminoso que teria desviado quase R$ 300 mil, dinheiro destinado ao combate à Covid-19. Firminópolis tem cerca de 13 mil habitantes e está localizada na região central de Goiás, próximo a Anicuns.

Os investigados são ex-gestores públicos de Firminópolis e empresários de Palmas e Uberaba, cidade do Triângulo Mineiro, bem como de Goiânia. Entre os presos, está o ex-prefeito José Jorge de Souza, conhecido como Jorge do Escritório (PP), que concorreu à reeleição nas eleições de novembro e ficou e terceiro lugar, sendo eleito prefeito José Airton (DEM).

A investigação apura a emissão de notas fiscais faturadas em favor do Fundo Municipal de Saúde de Firminópolis no final da gestão de 2020, simulando compras de mercadorias que não foram entregues, apenas com a finalidade de desviar dinheiro público no final da gestão político-administrativa.

Os valores apurados – somente no mês de dezembro –, até o momento, somam quase R$ 300 mil e nenhuma mercadoria foi entregue, segundo apurou a polícia. A verba pública aparentemente gasta deveria ser usada no combate à Covid-19.

As buscas levaram à apreensão de documentos e telefones celulares dos investigados, que foram alvo de prisões temporárias decretadas pela Justiça em razão de estarem dificultando a investigação criminal. A operação ainda está em andamento.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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