Júlio Paschoal: Transporte público na capital de Goiás

A solução para o transporte público na região metropolitana de Goiânia, é simples. O que deve ser feito? Primeiro desvincular as empresas daqueles que pretendem um cargo público. A dependência financeira das empresas ao longo da história, os impede de agir em favor da população.

Num segundo momento deve limpar a CMTC, que tem compromisso apenas com as empresas e mesmo assim exerce mau sua função.
Em terceiro lugar deve se chamar a empresa e os prefeitos para a mesa.
Nessa reunião o poder público municipal e estadual, deve solicitar das empresas um cálculo real de quanto custaria a passagem dos usuários sendo transportados sentados? Supondo que ficaria em R$ 8,60 isso com ônibus novos, higienizados e cumprindo todos os protocolos de segurança.
Como seria pago esse valor, para garantir os lucros justos as empresas e os melhores serviços aos usuários?
Os usuários continuarão pagando os R$ 4,30 pois não conseguem pagar mais em função de suas rendas.
A diferença seria paga pelas prefeituras, proporcionalmente ao número de usuários.
O governo do Estado, entraria subsidiando as menores prefeituras, cuja renda fica praticamente toda para o pagamento dos salários dos servidores, uma vez que a fonte de renda delas é baixa. Isso se o governo entender que pode contribuir, porque na verdade o transporte público é uma obrigação de cada prefeitura.
Finalmente criaria uma empresa para fiscalizar o cumprimento das obrigações de cada um, ou poderia esta função ser exercida pelos técnicos do TCM, o que evitaria gastos e garantiria uma fiscalização eficiente.
Porque estou propondo isso? Porque cada um tem que cumprir o seu papel na sociedade. É preciso parar de hipocrisia dos três lados:
1) As empresas pararem de financiar campanhas eleitorais de forma direta e/ou indireta. No lugar disso devem colocar ônibus novos, cumprir na íntegra os contratos e também cumprir os protocolos sanitários.
2) As empresas pararem de financiar o transporte público dando em troca os péssimos serviços, que estamos acostumados a ver,
3) As prefeituras deixarem de ser omissas e de fato assumir os ônus do transporte público.
4) O Governo do Estado, fazer a parte dele subsidiando, principalmente as prefeituras de menor renda.
5) O TCM assumir um papel diferente o de fiscalizar in loco e não a posteriori, que de nada adianta.
Se isso for colocado em prática, resolve definitivamente o transporte coletivo na região metropolitana e pode servir de exemplo para os outros Estados, que enfrentam problemas similares.
A verdade é que nenhum prefeito e governadores, que sucederam os atuais resolveram de fato o problema do transporte coletivo, na região metropolitana. Júlio Paschoal

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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